Intervenção do Ministro da Agricultura adia apresentação do relatório final do Código Florestal

Há semelhanças entre o Ministro da
Agricultura e o simbolo do WWF? 
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro telefonou hoje ao relator do Código Florestal na Câmara, deputado Paulo Piau, e ao líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, implorando pelo adiamento da reforma do Código Florestal. O bobo da corte que ocupa a pasta da Agricultura consegui o adiamento da apresentação do relatório do Deputado Piau que deveria ter acontecido no dia de hoje.

Apesar das lamúrias de Mendes Ribeiro o clima em Brasília é para que o texto seja votado ainda esta semana. Embora não tenha apresenta seu relatório oficialmente hoje em função da intervenção do bobo da corte que ocupa o Ministério da Agricultura, Paulo Piau mostrou o texto a um círculo menor de deputados. As alterações vão além do artigo primeiro, mas não chegam a ser o restabelecimento da emenda 164.

O governo é tão espectador quanto eu; sua vontade, assim como a minha, não fede nem cheira. A decisão final ainda será tomada na reunião do colégio de líderes que acontecerá amanha por volta do meio dia. Corre nos bastidores a informação de que o relatório final será apresentado ao plenário da Câmara amanhã logo depois da reunião dos líderes dos partidos e será votado na quarta ou quinta feira.

Comentários

Ana disse…
O Código Florestal Brasileiro, da forma como foi imposto, não é sério. Não há parâmetros em suas exigências nem base científica que possa ser comprovada.
O motivo que leva às restrições ou embargo de uma propriedade não é o mesmo para o vizinho confrontante, ainda que o objeto, motivo conflitante, seja semelhante ao do outro. A ilegalidade é gerada por denúncia de algum inimigo ou discordâncias relativas a um ideal de partido político, gerando desigualdades e formação de delatores. O MP não conta com pessoal capacitado e suas técnicas são retrógradas. Fazendo uso dos pés que geram medidas aleatórias, o GPS é utilizado pelo proprietário para sua defesa e os custos ficam por sua conta. Os gastos gerados por propagandas governamentais em defesa ao meio ambiente e a distribuição de recursos às prefeituras municipais não chegam aos proprietários que pagarão por serviços ambientais, entre eles, licenças, projetos, cadastros, registros em cartórios, advogados, mudas, manutenção, despesas diversas com papéis burocráticos, mão de obra, administração do tempo quanto à disponibilidade, enfim, exigências mil, para muitas vezes, culminar com o abandono da propriedade assim como a exclusão do proprietário, que sem um plano de compensação para sua própria subsistência pelas perdas, se o embargo ou abandono se der em sua totalidade, ficará desajustado a toda sorte de azar.
Se o tema “meio ambiente” é global, suas exigências se afrouxam quanto às peculiaridades e sistemas políticos de cada país e um exemplo são as áreas de proteção marginais, que se livres de medidas punitivas quanto ao uso, aumentam a fiscalização e exigências por organismos internacionais àqueles que aderem ao programa de conservação, transparecendo perda de autonomia de um país, quando cobrado e fiscalizado por aquilo que se comprometeu a fazer. É a parte se responsabilizando pelo todo ou Brasil versus mundo. Também há descriminação dentro do próprio país, quando alguns setores cumprem regras que a outro não é cobrada e isto vale para o setor rural e urbano, entendendo que a preservação ambiental é para todos tanto nos direitos quanto nos deveres.
Que o novo código brasileiro se constitua de parâmetros globais para que o que se faz lá possa ser feito aqui e vice-versa, para que não ocorra que ao proteger em demasia a natureza acabem desprotegendo seu próprio povo, principalmente os mais necessitados.
“O poder e a riqueza de que não se sabe tirar proveito servem sós para dar trabalho e produzir aflição”