Ogro: Brasil não precisa temer o Agro, mas deve temer o Ogro. |
No texto Stédile defende que exatamente o contrário do que defende o O Globo em seu editorial. Segundo Stédile, não há razão para que o Brasil enalteça seu setor rural. De acordo com ele a produção rural nacional tem custos sociais e ambientais elevados causados "pela voracidade de lucros de uma minoria de proprietários rurais".
O agronegócio é exitoso na estratégia de aparecer como uma atividade moderna. O ex-presidente da Embrapa Eliseu Alves mostrou em estudo que o agronegócio representa apenas 8,2% dos proprietários rurais. São 22,1 mil, de um total de 5,2 milhões.
O texto é eivado da ladainha esquerdopata pautada na dicotomia entre opressores e oprimidos, entre latifundiários e camponeses. Segundo ele a concentração fundiária é arma do latifúndio contra os pequenos, o novo Código Florestal é maquinação do latifúndio contra o meio ambiente e a reforma agrária é um ajuste de contas histórico. Todas as afirmações são absolutamente equivocadas e fruto de uma mente perturbada por uma ideologia morta.
A concentração e a desconcentração fundiária, assim como a compatibilização da produção rural com preservação ambiental são temas sérios demais para serem pautados por esse tipo de discurso ideológico carcomido. O Brasil não precisa termo o Agro, mas deve temer os ogros.
Veja aqui o texto do Stédile. Ou não...
Comentários
Paulo
Pluralismo de opinião tem limites quando este alcança o nível da apologia ao crime.
que invadam q quebrem tudo!!!
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