Eram os ambientalistas idiotas: Uma notificação extrajudicial a eles dirigida


Aos onze anos, Pete, que tinha um grau moderado de retardo mental, concluiu que precisa ir a lua. Pete construiu um foguete com uma garrafa plástica, água e uma bombinha d`água. O foguetinho de Pete não subiu até a lua. Ele ficou decepcionado. Mas Pete não desistiu. Estava convicto que precisava ir até a lua. Então Pete fez outro foguete. Dessa vez usou a mesma garrafa plástica, pólvora e fósforos. Pete tinha certeza, dessa vez, que o foguetinho iria até a lua. Ao acender, o foguete explodiu e Pete morreu.

Há alguns anos um grupo de ambientalistas de Organizações Governamentais, Não Governamentais e do Ministério Público Federal concluiu que deveria excluir do mercado de carne os pecuaristas que desmatam a Amazônia. Seria mais fácil matá-los, mas ambientalista que se preza não suja as mãos. Como papel e caneta, os ambientalistas construíram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e pressionaram os frigoríficos até que alguns deles concordarem. De acordo com o TAC, os frigoríficos deveriam fazer o papel do estado e monitorar seus fornecedores de gado e não poderiam comprar de ninguém que tivesse desmatamento.

Todo mundo que conhece o Brasil e a pecuária brasileira sabia o que iria acontecer. Os pecuaristas sabiam, os frigoríficos sabiam, mas os ambientalistas não sabiam. Eles acreditavam que o TAC daria certo, mas o foguetinho deles não subiu até a lua.

Os produtores rurais que tinha áreas com desmatamento, na impossibilidade de enfiar seu gado no bumbum, passaram a transferir seus animais para outro pecuarista que não tinha desmatamento e esses pecuaristas vendiam os animais aos frigoríficos. Tudo de acordo com o TAC dos ambientalistas.

Quando os ambientalistas perceberam que o foguetinho deles não ira até a lua ficaram muito chateados. Fizeram conferências, saraus e colóquios até concluírem que precisam fazer um foguetinho melhor. Decidiram que teriam que monitorar os fornecedores indiretos dos frigoríficos.

Os frigoríficos disseram que era impossível, mas os ambientalistas estavam convictos que precisam monitorar os indiretos. Os ambientalistas então descobriram as Guias de Transito Animal (GTAs) do Sistema Brasileiro de Vigilância Sanitária e tiveram um orgasmo coletivo. Entraram em trase, digo, transe.

O sistema de emissão de guias de transito animal foi construído para que o governo possa monitorar e isolar eventuais focos de doenças no rebanho bovino. Uma vez identificado um surto de doença que ameace o rebanho nacional, o governo pode rastrear os animais por meio das guias de transito e isolar o foco desde a fonte.

Os ambientalistas concluíram que a solução para seu novo foguetinho era usar as GTAs para saber de onde vem o gado que entra na guilhotina dos frigoríficos. Dessa forma, os frigoríficos poderiam excluir das suas listas de fornecedores aqueles cujo rebanho foi amaldiçoado por uma GTA manchada. Os ambientalistas ficaram tão convictos da necessidade do uso da GTA que perderam os escrúpulos, cerraram os olhos para o risco de destruição do sistema de vigilância sanitária, hackearam servidores de órgãos públicos, ameaçam pessoas e taparam os ouvidos para os alertas dos frigoríficos.

Todo mundo que conhece o Brasil e a pecuária sabe o que vai acontecer. Os frigoríficos sabem, os pecuaristas sabem, mas os ambientalistas não sabem. Os ambientalistas, dessa fez, acreditam que seu foguetinho vai até a lua.

Os produtores rurais que têm áreas com desmatamento, na impossibilidade de enfiar seu gado no bumbum, passarão a transferir seus animais para outro pecuarista que não tenha desmatamento por fora do controle do Sistema de Vigilância Sanitária e esses pecuaristas venderão os animais aos frigoríficos. Tudo de acordo com o sistema de monitoramento dos ambientalistas.

O cidadão precisa ser muito retardado para acreditar que a Guia de Transito Animal é solução para monitoramento de fornecedores indiretos. A única coisa que os ambientalistas conseguirão usando a GTA para monitorar indiretos é manchar animais limpos derrubando as escalas dos grandes frigoríficos inviabilizando suas operações na Amazônia, além de FODER o Sistema Brasileiro de Vigilância Sanitária que ficará cego a parte do rebanho nacional.

ATENÇÃO seus IDIOTAS

Se vocês quiseram uma solução real para monitorar fornecedores indiretos me perguntem. Eu sei o que fazer. Me mandem uma notificação extrajudicial perguntando o que fazer. Vocês têm o endereço. Talvez eu responda.

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Imagem de Wokandapix por Pixabay

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