Pesquisadores da Embrapa defendem Reserva Legal

Pesquisadores da Embrapa defendem ônus privado da proteção ambiental no Brasil #RLZero

Muitos querem preservar o meio ambiente desde que o custo e o sacrifício seja de outro. Leio agora que um grupo de pesquisadores de diversas unidades da Embrapa divulgou documento em que defende a manutenção dos atuais parâmetros de Reserva Legal (RL) do Código Florestal. Os pesquisadores da Embrapa fazem uma crítica direta a projeto do senador Márcio Bittar (MDB-AC), que pretende acabar com a Reserva Legal, o que, na prática, tira do proprietário rural o ônus de constituir esse tipo de área de vegetação em sua propriedade para o regozijo de outrem, inclusive dos pesquisadores da Embrapa.

Como vocês sabem, este blogger apoia a revogação da Reserva Legal. Já publiquei aqui um Manifesto de apoio ao Senador Marcio Bittar pelo fim da Reserva Legal. Como vocês também sabem, pesquisador da Embrapa não faz absolutamente nada para o regozijo alheio com recursos próprios. Tudo o que os pesquisadores da Embrapa fazem e deixam de fazer é com recursos públicos.

Os pesquisadores da Embrapa afirmam do documento que “o momento atual é de buscar melhorias e soluções para o aumento da produtividade e da produção agropecuária em áreas já abertas, ou em áreas degradadas nos diferentes biomas brasileiros, em harmonia com a conservação dos recursos naturais", ou seja, querem os cientistas públicos que o governo gaste mais dinheiro público para que eles encontrem "soluções" para os produtores rurais investirem em suas reservas legais.

Veja aqui o trabalho de outros pesquisadores da Embrapa: Produtores rurais financiam preservação ambiental no Brasil

Quem lê este blog sabe que a Embrapa não sabe com o recuperar uma reserva legal. Mostrei aqui em 2016. Precisa aprender e precisa de mais dinheiro público para isso.

Os cientistas públicos argumentam que o fato do Brasil ter extensas áreas públicas de vegetação nativa não é justificativa para a extinção da responsabilidade privada de proteção de Reservas Legais nas propriedades rurais.

Segundos eles, a reserva legal não representa um ônus privado porque, a partir de um plano de manejo aprovado por órgãos ambientais, pode também ser utilizada para fins comerciais, com a exploração sustentável de produtos florestais, por exemplo. “A reserva na propriedade ainda pode dar acesso a políticas de pagamento por serviços ambientais”, dizem.

Qualquer investidor privado do agro sabe que esse argumentos dos pesquisadores da Embrapa é lixo puro. Não existe plano de manejo de Reserva Legal aprovado, muitos menos existe produtor que recebe pagamentos por serviços ambientais de reserva legal. Os cientistas da Embrapa estão apenas fazendo coro com o argumento de seus colegas das ONGs.

O texto da Embrapa, em nenhum momento, se refere ao cerne do projeto do Senador Márcio Bittar que é o ônus privado da proteção ambiental.

Enfim, a carta dos pesquisadores da Embrapa não passa de wishful thinkin. Lixo ideológico com laivos de conhecimento.

Este blog segue apoiando o projeto do Senador Marcio Bittar que acaba com a Reserva Legal. Veja aqui tudo o que já publiquei sobre ele.

“Informação publicada é informação pública. Porém, alguém trabalhou e se esforçou para que essa informação chegasse até você. Seja ético. Copiou? Informe e dê link para a fonte.”

Comentários