O bom e o péssimo jornalismo sobre o Código Florestal

Caros, no noticiário de hoje sobre o Código Florestal dois textos me chamaram a atenção. O primeiro deles, publicado no Portal G1, transparece o jornalismo convencional sobre o Código Florestal, o segundo, publicado no Portal da Veja, é uma raridade nesse debate, é isento.

Vejam os dois textos:
Do G1: Ruralistas querem aprovar novo Código Florestal até o fim de março

Da Veja: Desafio no Congresso, Código Florestal divide até governo

Reparem como o texto do G1 trata a criação da Câmara de Negociação como um maquinação dos "ruralistas" para apressar a votação do relatório do Aldo Rebelo. Na verdade a Câmara de Conciliação foi um vitória dos verdes, uma forma de ganhar tempo. Mas o jornalista enxergou através dos estereótipos de "ruralistas X ambientalistas", o convencional Fla X Flu.

Reparem como texto da veja mantém uma certa isenção ao abordar os dois lados.

Essa conversa de surdos do Código Florestal deve muito ao jornalismo engajado e preconceituoso de gente como Mirian Leitão e André Trigueiro, da Globo; Claudio Ângelo, da Folha; Renata Camargo, do Congresso em Foco e o bando de ativistas com diploma de jornalismo do Marco Sá Corrêa, no site OECO. O que essa turma faz não é jornalismo. Eles mataram a isenção em nome da defesa dos seus credos e do esmerilhar dos próprios pré-coneitos.

Superar o impasse em torno das exigências ambientais feitas aos produtores rurais dependerá de um tratamento mais profissional do tema por parte dos articulistas de jornal. É bom ver textos como o da Veja. Indica que o tema está ganhando importância e entrando na mira de jornalista mais competentes.

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