Quando ambientalismo e fascismo se confundem

Acerca de dois anos o pesquisador da Embrapa Evaristo Mirando tornou público um estudo que mudou para sempre o debate sobre o Código Florestal. Miranda mostrou que, em função da criação indiscriminada de terras indígenas e unidades de conservação, o Brasil já quase não tinha mais terra disponível para atividades agrícolas e reforma agrária.

O trabalho de Evaristo foi virulentamente atacado pelo movimento ambiental. Os verdes usaram todas as formas para desconstruir as conclusões científicas de Evaristo. Pressionaram a Embrapa e fizeram a direção geral do órgão emitir nota dizendo que o trabalho de Evaristo não era posição oficial da instituição, apesar de ser um trabalho científico exatamente com o mesmo respaldo e credibilidade de qualquer outro trabalho já publicado por qualquer outro pesquisador do órgão.

Evaristo Miranda é pesquisador da Embrapa Monitoramento por Satélite que fica em Campinas, no interior de São Paulo. Esse centro da Embrapa fornece informações geográficas a diversos órgãos do governo. Forneceu informações que foram usadas pelo Deputado Aldo Rebelo para a construção o relatório que altera o Código Florestal.

Hoje o jornal Estado de São Paulo noticiou o fechamento da unidade de Gestão Territorial Estratégia o órgão. Segundo o Estadão, desde 2009 a atual direção vinha paralisando a prestação de serviços aos Ministérios da Agricultura, do Planejamento, aos órgãos da Presidência da República e às organizações da sociedade civil. Ainda segundo o jornal, o desmonte culminou com a destituição do supervisor da unidade Claudio Spadotto e de toda a sua equipe na semana passada.

A Embrapa emitiu nota oficial negando o fechamento da unidade. Tire você aí suas conclusões.

Leia aqui a reportagem do Estadão;

Leia aqui a nota da Embrapa.

Comentários

Luiz Prado disse…
Evaristo é maior que a EMBRAPA. São cientistas do porte dele que dão à EMBRAPA o nome que tem. Não há, nunca houve e nunca haverá entre os "zembientalistas" um nome com a estatura dele (até porque, quem tem profissão não se auto-denomina "ambientalista"). De fato, no Brasil de hoje, "ambientalista" e fascista são sinônimos.