Deu a louca no Código Florestal: Caiado defende APP maior e João de Deus defende APP menor

Caros, ouçam os duas mais impressionantes entrevistas dos últimos anos. É um reportagem da Radio Câmara que entrevistou os deputados ruralista Ronaldo Caiado e o ambientalista ecólatra João de Deus Medeiros. Caiado defende a preservação das APPs independentemente do tamanho da propriedade e João de Deus defende a diminuição das faixas de APP.

É o fim do mundo. Ouçam por vocês mesmos:


Caso não queria ouvir a reportagem inteira avance até o minuto 1:35 para ouvir Caiado e, logo em seguida, João de Deus Medeiros.

Fonte: Rádio Câmara

Comentários

kkkkkkk

Parece que ele quis dizer que se um rio precisa de proteção, nao importa o tamanho da propriedade, pois sendo a propriedade pequena ou grande, não faz diferença, tudo igual.

Dentro deste raciocínio ele está certo, porém a nossa posição como defensores dos agricultores, temos de abraçar ideias que gerem regras que contém menos metragens de APPs. possíveis, tanto para pequenos, quanto para grandes propriedades.

O ideal seria que esta obrigatoriedade de recuperaçao de APPs se transformasse em voluntária, pois afinal de contas, esse negócio de preservaçao do meio ambiente no Brasil, virou religião e tem gente que já está acendendo velas para árvores.
julio2bh disse…
Caiado quer e' diminuir a APP das medias e grandes propriedades, pois nao tem sentido no mesmo rio, propriedades lado a lado uma da outra, se for pequena propriedade ter 15 metros de APP ou 100 metros se for grande propriedade. Ele tem razao.
Ana disse…
Só para radicalizar.Caiado deveria propor APP em todas as propriedades independente de tamanho e todas as residências que estivessem dentro do limite proposto pedir demolição assim como fizeram comigo sob alegação de lei. Se em 2004 fui coagida pelo Ministério Público a demolir todas as construções que se encontravam dentro dos cem metros porque diziam ser ilegal e as minhas apelações foram em vão, que tal propor derrubar tudo que foi construído até 2004? Tem mais, sem direito à ressarcimento, tal como fizeram comigo,considerando a lei da época e a igualdade de direitos frente à Constituição. Ou a justiça é séria e termina o que começou comigo até chegar à demolição do Brasil ou acabem com essa história de APP, para não acontecer de usar cobaias só para fazer de conta que a justiça existe.
Ana disse…
Só para radicalizar.Caiado deveria propor APP em todas as propriedades independente de tamanho e todas as residências que estivessem dentro do limite proposto pedir demolição assim como fizeram comigo sob alegação de lei. Se em 2004 fui coagida pelo Ministério Público a demolir todas as construções que se encontravam dentro dos cem metros porque diziam ser ilegal e as minhas apelações foram em vão, que tal propor derrubar tudo que foi construído até 2004? Tem mais, sem direito à ressarcimento, tal como fizeram comigo,considerando a lei da época e a igualdade de direitos frente à Constituição. Ou a justiça é séria e termina o que começou comigo até chegar à demolição do Brasil ou acabem com essa história de APP, para não acontecer de usar cobaias só para fazer de conta que a justiça existe.
e1000 disse…
Concordo com os amigos ai em cima.. parece que ele pretende realmente polemizar essa questao de diferentes larguras de APP's.. NA verdade, quando tem enxurrada de verdade mesmo, vai tudo embora.. com arvore ou sem arvore.. Sinceramente, esse negocio de APP em margem de rio e' conversa de ecochato.. As margens rochosas o pessoal vai ter q colar umas arvores de plastico ,pelo jeito...
O João de Deus quer fritar os “latifundiários” sem correr o risco de desagradar a opinião pública por estar também fritando os pequenos.

O Caiado quer colocar todos na mesma frigideira para ninguém ser fritado.

Eu já disse antes que os problemas vão continuar, pois o Novo Código Florestal é tão irracional e sem fundamentos técnico-científicos, quanto o antigo.

Não se pode proibir tudo e estabelecer limites únicos e arbitrários para as APPs em todo o Brasil, pois cada ÁREA é diferente de outra, logo é obvio que os limites tem que ser diferentes.

É óbvio também que quem ocupou as APPs teve a CONCORDÂNCIA TÁCITA DO GOVERNO que NÃO FISCALIZOU, logo é óbvio que as ocupações devem ser mantidas exigindo, no máximo, alguma compensação. É inacreditável que as Associações rurais não tenham feito uma campanha nacional na televisão.

Mas o enorme absurdo é que não se ouve nenhum destes parlamentares ou técnicos dizer o óbvio.

A Lei deveria apenas estabelecer qual é a FUNÇÃO de cada Área de Preservação Permanente (APP), das Unidades de Conservação (UCs) e dos Corredores Ecológicos (CEs), em vez de limites únicos arbitrários, permitindo usos e ocupações sustentáveis, com compensações que atinjam os objetivos.

Todo empreendimento, urbano ou rural, teria que fazer Estudo de Impacto Ambiental e Projetos, com fundamentados técnico-científicos-ambientais, propondo limites e compensações para realmente atingir a Função pretendida em cada local específico, a serem avaliados pelos órgãos públicos ambientais, os quais tem a obrigação de ter estrutura e competência para se manifestar no prazo máximo de 30 dias, de forma objetiva e fundamentada, obedecendo ainda os princípios da Administração Pública;

Dá para entender que alguns tenham receio de permitir alguma ocupação, pois há a possibilidade de corrupção. Mas, com a atual Lei que não permite ocupações sustentáveis, já ocorre esta corrupção. Pior, afasta os empreendedores legais e abre espaço para invasores ou criminosos que devastam tudo, portanto o problema não é a Lei e sim a corrupção que será mais facilmente combatida se a Lei permitir ocupações sustentáveis, pois ficarão os documentos do processo de licenciamento e se algum técnico ou possuidor cometer fraude poderá e deverá ser seriamente punido.
Braso disse…
Nesse pais as coisas estão cada vez mais difícil, hoje a parte politica esta assumindo todos nossos problemas técnicos, nos engenheiros civis, elétrico, agrônomo, ambientalista, florestal e etc, perdemos a credibilidade, como exemplo em minha pequena cidade quem analisa e confere as medidas de um projeto residencial é o advogado da prefeitura, imaginem advogados e políticos analisando o tamanho de APPs em cada propriedade, então vamos ao obvio de Charles Degaulle.
Braso disse…
Toda essa discussão a muito tempo virou palhaçada de um governo composto por palhaços.