Veja como e porque Governo e ONGs fazem vistas grossas para o desmatamento em assentamentos

A superintendência do Incra em Rondônia obteve a aprovação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam-RO) para a compensação de reservas legais de projetos de assentamento (PA’s) em unidades de conservação federais (UC’s). A medida regulariza cerca de quatro mil famílias dos 18 PA’s contemplados a partir de sua regularização ambiental e abrirá novas vagas com a criação de outros assentamentos.

As unidades de conservação federais que são objeto da compensação são o Parque Nacional da Serra da Cutia, a Reserva Extrativista Barreiro das Antas e a Reserva Extrativista Rio Cautário, localizadas no município de Guajará-Mirim e ocupam uma área total de aproximadamente 464 mil hectares

“Essa iniciativa vai minimizar os danos ao meio ambiente nos projetos de assentamento, ao tempo em que permitirá aos assentados melhores condições de uso de suas propriedades já que vão ter a licença ambiental que permite o desenvolvimento sustentável das atividades, créditos bancários, entre outros benefícios”, explicou o superintendente do Incra/RO, Luis Flavio Carvalho Ribeiro ao Portal EmRondônia.com .

O esquema funciona assim. O Incra cria o assentamento deixando em cada projeto a área de Reserva Legal. Ocorre que não há como controlar os assentados e logo a Reserva Legal do Assentamento é ocupada e desmatada por gente habituada a conseguir terra invadindo o alheiro. Daí o Incra consegue uma benesse pública como essa de compensar a RL dos projetos em UCs e transforma as Reservas Legais em novos assentamentos.

Você lembra os Ministros do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas e Afonso Florence, defendendo as ONGs durante a reforma do Código Florestal? Você lembra do João Pedro Stedile assinando manifestos contra a reforma junto com ONGs ambientalistas? O governo e os ambientalistas fazem vistas grossas para esse ciclo vicioso porque o MST é um aliado das ONGs contra a agricultura brasileira.

A foto é de Wilson Dias, da Agência Brasil.

Comentários

jerson disse…
a coisa para o lado do governo funciona assim: para regularizar o que esta desrregularizado, tira com uma mão e dá com a outra, tudo maracutaia, farinha do mesmo saco.
O Conto da Mentira Verde (Greenpeace) ...IMPERDÍVEL!

G – O Greenpeace fez o governa da França parar de promover testes nucleares na atmosfera. Sou inteiramente a favor dessa proibição. Não sou especialista em testes nucleares, mas não me agrada a idéia de explosões nucleares, pelo prejuízo que trazem ao meio ambiente. O problema é quando isso se torna um amontoado de mentiras. Se as explosões são ruins, isso não quer dizer que a energia nuclear também o seja. Sou a favor da energia nuclear para fins pacíficos. Mas já vi propaganda ecológica mostrando um sapo de três pernas que se criou perto de uma usina nuclear nos Estados Unidos. Era mentira. Não se mostrou nenhuma evidência científica de que o defeito tenha sido provocado pela radioatividade.

V – Há mentiras sobre tudo?

G – Já se chegou ao delírio de afirmar que o Brasil destrói, por dia, na Floresta Amazônica uma área igual à da Alemanha. Fiz os cálculos. Se fosse verdade, a floresta inteira estaria no chão em menos de um mês. Também se mente sobre a caça das baleias. Venderam a idéia de que era preciso preservá-las. Há setenta espécies de baleia, e algumas nunca foram caçadas porque não dão boa carne para o consumo humano. Na virada do século, aí sim, as baleias corriam o risco e os próprios países que costuma caça-las tomaram medidas para evitar sua extinção. Essa é uma questão muito antiga, mas os ecologistas parece que tomaram conhecimento dela agora. Na década de 80, o Greenpeace, sem nenhuma base científica, inventou de proibir a caça à baleia. De lá para cá, protegeu-se tanto as baleias que meu país, a Islândia, se encontra à beira de um desastre ecológico. Elas são tão numerosas que comem 1,5 milhão de toneladas de peixe por ano, mais que todos os pescadores do país conseguiram pescar nesse período.

FONTE: http://olhandodoauto.blogspot.com/2010/10/estou-postando-sobre-o-greenpeace-esta.html