Repressão ecológica


De primeiro de janeiro a 21 de dezembro de 2017, o Ibama mais de 8.000 ações fiscalizatórias na Amazônia. O coordenador-geral de Fiscalização Ambiental do Ibama, Renê de Oliveira, destaca que as ações de comando e controle são o principal eixo de atuação.

"Apesar do cenário econômico desfavorável para toda a Administração Pública, o empenho do Ministério do ½ Ambiente em manter o orçamento do Ibama e o acesso aos recursos do Fundo Amazônia permitiram intensificar a presença em campo, principalmente em áreas mais críticas, como o noroeste do Mato Grosso, o sul do Amazonas e o eixo da BR-163. Também intensificamos ações em áreas protegidas. Em 2017, o Ibama atuou em mais de 60 Terras Indígenas, combatendo ilícitos contra a flora e o garimpo ilegal", informa o coordenador.

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Para o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Evaristo, o babão, as novas linhas de fiscalização tecnológicas, como a Operação Controle Remeto, também contribuíram significativamente para a redução. "Hoje, utilizando dados dos cadastros brasileiros, incluindo aí o CAR, a gente consegue fazer uma autuação em todos os desmatamentos irregulares apontados pelo Prodes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)", diz.

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PERSPECTIVAS

Luciano Evaristo conta que as perspectivas para o ano que vem são bem positivas. "Teremos um aumento no orçamento do Ibama, então estaremos em condições até de ampliar as nossas ações".


O diretor destaca ainda a chegada do Amazônia Protege, uma parceria do Ministério Público Federal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Ibama que utiliza imagens de satélite e cruzamento de dados públicos para combater o desmatamento ilegal.

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Com essa nova metodologia, o MPF pretende ajuizar ações civis públicas contra suspeitos de desmatamentos ilegais com mais de 60 hectares registrados entre 2015 e 2016, baseado nos dados do Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes/Inpe).

"Então, além da ação de repressão, da ação remota e da ação direta no campo, os infratores terão a certeza que responderão em juízo pela recuperação dos danos causados à Floresta Amazônica. 2018 promete, será um ano de bastante luta, mas estaremos com certeza em condições melhores do que tivemos este ano e em anos anteriores", reforça Evaristo, o babão.

Com informações do M½A e imagens de José Cruz, da Agência Brasil, adaptadas pela euquipe de sátiros do blog

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