A consultoria Agroicone acaba de divulgar uma nota oficial sobre a reportagem do jornal Valor Econômico que decretou a morte prematura do Matipiba. O texto se baseou numa entrevista feita pela jornalista Betina Barros com o ambientalista Arnaldo Carneiro, que trabalha no Agroicone. Este escriba avisou que os números do estudo não corroboravam os arroubos eco-retóricos de Arnaldo Carneiro. Existe um ditado lá no Maranhão (que faz parte do Matopiba) que diz o seguinte: "quem fala demais dá bom dia a cavalo". Seu Arnaldo e Dona Betina que o digam. Seguem os esclarecimentos do Agroicone:
Para regiões em grande expansão como o Matopiba, é importante definir sistemas de zoneamento que sinalizem as áreas com maior potencial produtivo. Em função dos eventos climáticos recentes e do histórico da região de passar por momentos de seca recorrentes, há a necessidade de se aprimorar e criar sistemas de gestão de riscos, os quais a maioria dos produtores ainda não possui.
A visão da Agroicone para o bioma Cerrado e, em particular, para o Matopiba é que a capacidade de expandir a produção de forma sustentável exige integrar gestão territorial estratégica, com um profundo planejamento de ocupação do uso do solo que considere fatores climáticos e integre adoção de tecnologias que levem a ganhos de produtividade. Dessa forma, a expansão da agricultura e o desenvolvimento de novos negócios irão permitir o desenvolvimento da região e a valorização dos produtos e ativos do agro brasileiro.
A Agroicone não compartilha com o enfoque da reportagem e lamenta profundamente a repercussão que a matéria gerou para os produtores, as empresas e os empreendedores que acreditam e investem na região, os quais estão levando desenvolvimento, gerando emprego e dinamizando a economia do Matopiba.
Na verdade, esperamos contribuir com a expansão estratégica da produção sustentável da agricultura no Matopiba.
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Em tempo, este bloggueiro concorda em gênero, número e grau com a nota de esclarecimento do Agroicone, mas não retira um único aspecto da opinião que emitiu sobre o arroubo eco-retórico do Sr. Arnaldo Carneiro Filho. Aliás, lendo o relatório que foi publicado hoje junto com a nota, a antipatia e o desconforto dos autores com a forma como a expansão agrícola tem ocorrido no Matopiba exala dos infográficos, muito bonitos por sinal.
Este escriba acha que estamos em um novo momento de construção da paz e de pontes entre o agro e o eco. Este novo momento vem na esteira de uma gerra imbecil inventada por ecotalibãs. Vez por outra surgirá um ecoltalibã enrustido ou um jornalista tentando recria-la. O fratricídio entre o mundo rural e meio ambiente sempre foi lucrativo às ONGs e aos jornais. Este escriba se esforça muito para estar aqui a expor essa atitude.
- O documento “A expansão da soja no Cerrado – Caminhos para ocupação territorial, uso do solo e produção sustentável”, que serve de pano de fundo para a reportagem, não afirma, em nenhum momento, que a região do Matopiba está perto do seu limite de expansão e que deve ser evitada pelos produtores;
- O trata exclusivamente de uma análise técnica sobre áreas aptas para produção - pastagens e vegetação nativa - com o objetivo de indicar as áreas com alta e média aptidão para lavouras no Matopiba e no restante do Cerrado, o que também não foi tratado de forma adequada pela reportagem;
- O documento foi elaborado com base no estudo "Análise Geoespacial da Dinâmica das Culturas Anuais do Bioma Cerrado - 2000 a 2014", feito pela Agrosatélite e publicado em 2015 – o qual não foi citado pela reportagem. Além dessa fonte, utilizamos dados oficiais publicados pela Embrapa (Terraclass, 2014) e dados de pastagens gerados pelo Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig – UFV);
- A Agroicone cruzou os dados das fontes citadas acima e identificou 1,8 milhões de hectares de pastagens e 4,3 milhões de hectares de áreas com vegetação nativa com alta e média aptidão para produção e grãos no Mapitoba. Dessa forma, não é correto afirmar que a expansão na região é limitada a 2,8 milhões de hectares como é destacado na matéria.
Para regiões em grande expansão como o Matopiba, é importante definir sistemas de zoneamento que sinalizem as áreas com maior potencial produtivo. Em função dos eventos climáticos recentes e do histórico da região de passar por momentos de seca recorrentes, há a necessidade de se aprimorar e criar sistemas de gestão de riscos, os quais a maioria dos produtores ainda não possui.
A visão da Agroicone para o bioma Cerrado e, em particular, para o Matopiba é que a capacidade de expandir a produção de forma sustentável exige integrar gestão territorial estratégica, com um profundo planejamento de ocupação do uso do solo que considere fatores climáticos e integre adoção de tecnologias que levem a ganhos de produtividade. Dessa forma, a expansão da agricultura e o desenvolvimento de novos negócios irão permitir o desenvolvimento da região e a valorização dos produtos e ativos do agro brasileiro.
A Agroicone não compartilha com o enfoque da reportagem e lamenta profundamente a repercussão que a matéria gerou para os produtores, as empresas e os empreendedores que acreditam e investem na região, os quais estão levando desenvolvimento, gerando emprego e dinamizando a economia do Matopiba.
Na verdade, esperamos contribuir com a expansão estratégica da produção sustentável da agricultura no Matopiba.
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Em tempo, este bloggueiro concorda em gênero, número e grau com a nota de esclarecimento do Agroicone, mas não retira um único aspecto da opinião que emitiu sobre o arroubo eco-retórico do Sr. Arnaldo Carneiro Filho. Aliás, lendo o relatório que foi publicado hoje junto com a nota, a antipatia e o desconforto dos autores com a forma como a expansão agrícola tem ocorrido no Matopiba exala dos infográficos, muito bonitos por sinal.
Este escriba acha que estamos em um novo momento de construção da paz e de pontes entre o agro e o eco. Este novo momento vem na esteira de uma gerra imbecil inventada por ecotalibãs. Vez por outra surgirá um ecoltalibã enrustido ou um jornalista tentando recria-la. O fratricídio entre o mundo rural e meio ambiente sempre foi lucrativo às ONGs e aos jornais. Este escriba se esforça muito para estar aqui a expor essa atitude.
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