As ONGs ambientalistas estão em estado de alerta. A crise humanitária dos refugiados no Oriente Médio e na Europa e a incógnita política dos Estados Unidos têm reorientado a agenda de financiamentos de grandes fundos internacional que são a principal fonte de financiamento das ONGs ambientalistas na América Latina e no Caribe. O movimento ambientalista agora mira as multas dos Ibama como possível fonte de financiamento.
O tema foi o centro das discussões da Assembleia de Fundos Ambientais da América Latina e Caribe (RedLAC), que encerrou hoje (04) , em Brasília. O encontro reuniu especialistas em finanças, empresas envolvidas em produtos relacionados à biodiversidade, governo e doadores internacionais como o Fundo Mundial para o Meio Ambiente (Global Environmental Facility – GEF), a USAID (agência de cooperação dos Estados Unidos), o Banco Mundial e o banco de cooperação alemão KFW.
“É um momento ruim para todos em todos os sentidos, com crises humanitárias, econômicas e políticas. Tudo isso afeta o recurso disponível”, disse à Revista Istoé, Rosa Lopes de Sá, secretária-Geral do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), uma ONG que administra o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa). “Nessa crise, a Alemanha está com um problema enorme de refugiados. Os Estados Unidos também vivem um momento político muito difícil. Existe uma preocupação dos fundos ambientais de haver uma diminuição dos recursos”, completa.
Sem os recursos das Fundações e dos países ricos, as ONGs agora estão de olho nas multas do Ibama. Quanto mais multa aplicar o Ibama, mais recurso as ONGs acham que terão. “O cenário hoje é preocupante. No Brasil, temos uma alternativa de ampliar os financiamentos, fazendo com que os recursos privados, resultados de multas, sejam aplicados e convertidos em conservação do meio ambiente”, diz Rosa.
Recententemente o Ibama aplicou uma multa de R$ 47 milhões no Banco Santander por suposto envolvimento no crime de financiamento agrícola na Amazônia. Saiba mais:
Ibama multa banco Santander por financiar agricultura em Mato Grosso
Multa do Ibama no Santander é a cara de Sarney Filho
Hoje, o Brasil é um dos principais destinatários de recursos do Global Environmental Facility (GEF), organização internacional que alocou US$ 4,5 bilhões para projetos mundiais entre 2014 e 2017. O Brasil, segundo Rosa, recebeu US$ 100 milhões desse fundo, só ficando atrás da China. A definição do que fazer com esse recurso fica com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), hoje controlado por Sarney Filho e muito mais próximo das ONGs do que na era PT.
O tema foi o centro das discussões da Assembleia de Fundos Ambientais da América Latina e Caribe (RedLAC), que encerrou hoje (04) , em Brasília. O encontro reuniu especialistas em finanças, empresas envolvidas em produtos relacionados à biodiversidade, governo e doadores internacionais como o Fundo Mundial para o Meio Ambiente (Global Environmental Facility – GEF), a USAID (agência de cooperação dos Estados Unidos), o Banco Mundial e o banco de cooperação alemão KFW.
“É um momento ruim para todos em todos os sentidos, com crises humanitárias, econômicas e políticas. Tudo isso afeta o recurso disponível”, disse à Revista Istoé, Rosa Lopes de Sá, secretária-Geral do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), uma ONG que administra o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa). “Nessa crise, a Alemanha está com um problema enorme de refugiados. Os Estados Unidos também vivem um momento político muito difícil. Existe uma preocupação dos fundos ambientais de haver uma diminuição dos recursos”, completa.
Sem os recursos das Fundações e dos países ricos, as ONGs agora estão de olho nas multas do Ibama. Quanto mais multa aplicar o Ibama, mais recurso as ONGs acham que terão. “O cenário hoje é preocupante. No Brasil, temos uma alternativa de ampliar os financiamentos, fazendo com que os recursos privados, resultados de multas, sejam aplicados e convertidos em conservação do meio ambiente”, diz Rosa.
Recententemente o Ibama aplicou uma multa de R$ 47 milhões no Banco Santander por suposto envolvimento no crime de financiamento agrícola na Amazônia. Saiba mais:
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Hoje, o Brasil é um dos principais destinatários de recursos do Global Environmental Facility (GEF), organização internacional que alocou US$ 4,5 bilhões para projetos mundiais entre 2014 e 2017. O Brasil, segundo Rosa, recebeu US$ 100 milhões desse fundo, só ficando atrás da China. A definição do que fazer com esse recurso fica com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), hoje controlado por Sarney Filho e muito mais próximo das ONGs do que na era PT.
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