O grupo de ONGs ambientalistas radicais reunidos no Observatório do Clima entregou ontem, em Marrakesh, uma carta ao Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, manifestando preocupação com os posicionamentos do Ministro sobre o custo privado da Reserva Legal e do Código Flroestal. Na segunda-feira, Maggi surpreendeu ao colocar a legislação ambiental brasileira como vantagem competitiva nas negociações climáticas. As ONGs chamaram as declarações do Ministro de "pérolas maggicas".
As declarações do ministro repercutiram no Brasil. O post que publicamos aqui no blog já é um dos mais lidos da nossa história de quase dez anos.
O ministro disse em Marrakech que a agropecuária brasileira “não é a vilã” das mudanças climáticas. Na quinta-feira, durante evento da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, outro ajuntamento de ONGs, Maggi chamou de “intenção” a NDC do Brasil, cujo cumprimento tornou-se obrigatório desde a entrada de vigor do Acordo de Paris. O Ministro tem tentado condicionar as metas brasileiras à financiamento externo.
Quando apresentou a NDC, no ano passado, o governo brasileiro não a condicionou a financiamento. O Blog do Código Florestal avisou na época, há mais de um ano, que o governo estava fazendo cortesia com o chapéu alheio. Segundo Maggi, o setor agropecuário precisa de US$ 40 bilhões para financiar o cumprimento das metas.
Na carta, as ONGs afirma que o agronegócio brasileiro é caloteiro e que o recurso para as obrigações assumidas em Paris pelo Governo deve sair do plano safra. “Apenas em 2016 o Plano Safra destinou R$ 202 bilhões ao financiamento do setor agropecuário, cuja inadimplência histórica média é de cerca de 5%. Ou seja, haveria dinheiro para bancar a NDC. Bastaria, para isso, que os agricultores pagassem suas dívidas”, diz a carta das ONGs.
A carta dos ambientalistas segue afirmando que o agro braseiro deve ser responsabilizado por seu papel no aquecimento global. “O setor rural brasileiro tem uma imensa responsabilidade sobre a contribuição brasileira para as emissões globais de gases de efeito estufa e, portanto, para o aquecimento global", diz o texto.
Após receber a pressão das ONGs, o ministro disse que receberia alguns representantes em seu gabinete para conversar sobre todos os pontos. Após o evento, Maggi recebeu dos ambientalistas um colar de “pérolas mággicas”, em alusão à verborragia que tem demonstrado em Marrakesh.
Imagem: Print de um vídeo da TV Folha.
As declarações do ministro repercutiram no Brasil. O post que publicamos aqui no blog já é um dos mais lidos da nossa história de quase dez anos.
O ministro disse em Marrakech que a agropecuária brasileira “não é a vilã” das mudanças climáticas. Na quinta-feira, durante evento da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, outro ajuntamento de ONGs, Maggi chamou de “intenção” a NDC do Brasil, cujo cumprimento tornou-se obrigatório desde a entrada de vigor do Acordo de Paris. O Ministro tem tentado condicionar as metas brasileiras à financiamento externo.
Quando apresentou a NDC, no ano passado, o governo brasileiro não a condicionou a financiamento. O Blog do Código Florestal avisou na época, há mais de um ano, que o governo estava fazendo cortesia com o chapéu alheio. Segundo Maggi, o setor agropecuário precisa de US$ 40 bilhões para financiar o cumprimento das metas.
Na carta, as ONGs afirma que o agronegócio brasileiro é caloteiro e que o recurso para as obrigações assumidas em Paris pelo Governo deve sair do plano safra. “Apenas em 2016 o Plano Safra destinou R$ 202 bilhões ao financiamento do setor agropecuário, cuja inadimplência histórica média é de cerca de 5%. Ou seja, haveria dinheiro para bancar a NDC. Bastaria, para isso, que os agricultores pagassem suas dívidas”, diz a carta das ONGs.
A carta dos ambientalistas segue afirmando que o agro braseiro deve ser responsabilizado por seu papel no aquecimento global. “O setor rural brasileiro tem uma imensa responsabilidade sobre a contribuição brasileira para as emissões globais de gases de efeito estufa e, portanto, para o aquecimento global", diz o texto.
Após receber a pressão das ONGs, o ministro disse que receberia alguns representantes em seu gabinete para conversar sobre todos os pontos. Após o evento, Maggi recebeu dos ambientalistas um colar de “pérolas mággicas”, em alusão à verborragia que tem demonstrado em Marrakesh.
Imagem: Print de um vídeo da TV Folha.
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