A diretora adjunta do Instituto Centro de Vida (ICV), Alice Thuault, assina um artigo publicado ontem no Blog do Planeta onde pede a divulgação ampla geral e irrestrita dos dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR). O ICV é a ONG ambientalista a que pertence o atual presidente do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), Francisco Beduschi Neto. O artigo também é assinado por Roberta del Giudice, responsável pelas trombadas institucionais no Instituto BV Rio.
De acordo com o artigo, com a divulgação das "informações dos proprietários e posseiros, torna-se possível avançar no que se refere à responsabilização de todos os agentes de cadeias produtivas por danos ambientais". É a velha política da perseguição ao agro.
As autoras argumentam que "a implementação do chamado TAC da Pecuária pelo Ministério Público Federal a partir de 2009 e da Moratória da Soja a partir de 2006 já demonstrou que arranjos dessa natureza podem ser extremamente eficazes para reduzir o desmatamento." Toda a argumentação das duas ambientalistas gira entorno do controle do desmatamento na Amazônia, mas os dados que elas querem tornar públicos aplicam-se ao todo o país.
O argumento disfarça mal a tentativa das ONGs ambientalistas e dos ecotalibãs de botar as mãos nos dados do CAR para continuar a velha política de perseguição ao agro brasileiro. É uma pena, mas os ambientalistas no Brasil não conseguem mudar o mind set. A cabeça dos idiotas só funciona na base de ações de comando e controle. Não há meio de fazer os caras pensarem de outra forma.
O novo Código Florestal é uma baita oportunidade para reconstruirmos a relação entre o setor rural e o ambientalismo. Se as regras exigem um grau de proteção menor, nada impede que um grau de proteção maior seja negociado com o setor rural.
Mas isso exige outra postura do ambientalismo. A arrogância e a multa terão que dar lugar à camaradagem e aos incentivos. Os ambientalistas precisam esquecer o chicote a aprender a cultivar cenouras.
Como ir além do que exige o novo Código Florestal
Esse novo ambiente já vem permitindo a construção de pontes. O Ministro da Agricultura tem um assessor ambientalista, o GTPS é uma tentativa de colocar todos na mesma mesa, a tal Coalizão Brasil, Clima, Floresta e Agricultura também é um exemplo.
Ocorre que essa proximidade não interessa as ONGs ambientalistas. Sem a disputa entre o mundo rural e ambientalismo, as ONGs perdem a capacidade de se financiar no exterior. Era essa disputa que criava o ambiente para que as ONGs afundassem as mãos nos bolsos das Fundações dos países ricos.
O novo Código Florestal acabou com a guerra entre o Agro e o Eco e acabou com a razão de existir de certas ONGs, principalmente daquelas mais desonestas. O que o ICV e a BVRio tentam fazer agora é reativar a guerra e retomar o nicho de atuação das ONGs radicais.
Na verdade eles não querem apenas os dados do CAR. Eles querem também a velha guerra entre o setor rural e a proteção do meio ambiente. São doentes.
Penso que é necessária uma ação forte contra mais essa maluque das ONGs. Sugiro começar pelo GTPS e pela Coalização Brasil, Clima, Floresta e Agricultura. Aqueles que trabalharam pela construção de pontes entre o mundo rural e o ambientalismo devem agora expurgar do novo mundo essas ações ecofundamentalistas.
Mas não pode parar por aí. Se o setor rural não quer seus dados nas mãos de ONGs internacionais e das traders de commodities agrícolas da China e dos EUA, é bom levantar a bunda da cadeira e começar a botar pressão no Sarney Filho. Sugiro começar a botar os parlamentares no circuito.
Quem se lembra da disputa legislativa da reforma do Código Florestal sabe que o CAR só entrou no texto com o compromisso da não divulgação dos dados. Ou CAR sem divulgação de dados geográficos e pessoais, ou nada.
Veja aqui o artigo do Blog do Planeta.
De acordo com o artigo, com a divulgação das "informações dos proprietários e posseiros, torna-se possível avançar no que se refere à responsabilização de todos os agentes de cadeias produtivas por danos ambientais". É a velha política da perseguição ao agro.
As autoras argumentam que "a implementação do chamado TAC da Pecuária pelo Ministério Público Federal a partir de 2009 e da Moratória da Soja a partir de 2006 já demonstrou que arranjos dessa natureza podem ser extremamente eficazes para reduzir o desmatamento." Toda a argumentação das duas ambientalistas gira entorno do controle do desmatamento na Amazônia, mas os dados que elas querem tornar públicos aplicam-se ao todo o país.
O argumento disfarça mal a tentativa das ONGs ambientalistas e dos ecotalibãs de botar as mãos nos dados do CAR para continuar a velha política de perseguição ao agro brasileiro. É uma pena, mas os ambientalistas no Brasil não conseguem mudar o mind set. A cabeça dos idiotas só funciona na base de ações de comando e controle. Não há meio de fazer os caras pensarem de outra forma.
O novo Código Florestal é uma baita oportunidade para reconstruirmos a relação entre o setor rural e o ambientalismo. Se as regras exigem um grau de proteção menor, nada impede que um grau de proteção maior seja negociado com o setor rural.
Mas isso exige outra postura do ambientalismo. A arrogância e a multa terão que dar lugar à camaradagem e aos incentivos. Os ambientalistas precisam esquecer o chicote a aprender a cultivar cenouras.
Como ir além do que exige o novo Código Florestal
Esse novo ambiente já vem permitindo a construção de pontes. O Ministro da Agricultura tem um assessor ambientalista, o GTPS é uma tentativa de colocar todos na mesma mesa, a tal Coalizão Brasil, Clima, Floresta e Agricultura também é um exemplo.
Ocorre que essa proximidade não interessa as ONGs ambientalistas. Sem a disputa entre o mundo rural e ambientalismo, as ONGs perdem a capacidade de se financiar no exterior. Era essa disputa que criava o ambiente para que as ONGs afundassem as mãos nos bolsos das Fundações dos países ricos.
O novo Código Florestal acabou com a guerra entre o Agro e o Eco e acabou com a razão de existir de certas ONGs, principalmente daquelas mais desonestas. O que o ICV e a BVRio tentam fazer agora é reativar a guerra e retomar o nicho de atuação das ONGs radicais.
Na verdade eles não querem apenas os dados do CAR. Eles querem também a velha guerra entre o setor rural e a proteção do meio ambiente. São doentes.
Penso que é necessária uma ação forte contra mais essa maluque das ONGs. Sugiro começar pelo GTPS e pela Coalização Brasil, Clima, Floresta e Agricultura. Aqueles que trabalharam pela construção de pontes entre o mundo rural e o ambientalismo devem agora expurgar do novo mundo essas ações ecofundamentalistas.
Mas não pode parar por aí. Se o setor rural não quer seus dados nas mãos de ONGs internacionais e das traders de commodities agrícolas da China e dos EUA, é bom levantar a bunda da cadeira e começar a botar pressão no Sarney Filho. Sugiro começar a botar os parlamentares no circuito.
Quem se lembra da disputa legislativa da reforma do Código Florestal sabe que o CAR só entrou no texto com o compromisso da não divulgação dos dados. Ou CAR sem divulgação de dados geográficos e pessoais, ou nada.
Veja aqui o artigo do Blog do Planeta.
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