Caros, este blogger está igual pinto no lixo. Estou me divertindo de monte com as manifestações dos equerdopatas contra os ecólatras. Eram aliados contra o latifúndio, agora andam trocando farpas. Vejam o trecho de um texto transcrito abaixo em itálico:
Outra questão não menos importante, fruto das ações dos ruralistas e das entidades do capitalismo verde, foi a inclusão de artigos que institucionalizam o comércio de florestas para fins de compensação dos passivos das RLs e da APPs. A partir do novo Código, bolsas de valores e determinadas entidades estarão habilitadas a operar no mercado Títulos de Carbono e Cotas de Reservas Ambientais (CRAs).
O fato é que essas novas possibilidades de negócios tendem também a blindar o latifúndio improdutivo da desapropriação para fins de Reforma Agrária. Como exemplo, podemos citar um latifúndio na Amazônia de dez mil hectares, com toda a floresta originária preservada. O seu titular, proprietário ou posseiro, poderá fazer excelentes negócios no mercado de carbono em cima de oito mil hectares, e os outros dois mil hectares serão transformados em 2.000 (duas mil) cotas de reserva ambiental para compensar os passivos de reservas de outros imóveis e não poderá ser desapropriado para Reforma Agrária devido à legislação do novo Código Florestal.
É ou não para rolar de rir. Os ecotalibãs eram contra o uso alternativo do solo porque era coisa de latifundiário desmatador. Agora os equerdopatas são contra o uso florestal do solo porque é coisa de latifundiário preservador.
O trecho em itálico é do texto Código Florestal ou Código do Desmatamento? do engenheiro agrônomo Hinamar Araújo de Medeiros.
Veja também: O risco dos latifúndios florestais improdutivos
Veja esse outro trecho em itálico:
Por outro lado, títulos patrimoniais para negociação no mercado financeiro requerem titularidade legal reconhecível, sob pena de a transação envolvida não se efetivar. Aí reside um grave problema brasileiro, de natureza fundiária, que está envolvido na questão. ... Essas terras públicas, para entrarem no mercado financeiro, no formato que o Código Florestal institui, precisariam ser privatizadas legalmente, para somente então serem financeirizadas e internacionalizadas.
Esse processo que a economia verde de vertente financeira persegue ignora absolutamente a situação agrária do país, a população camponesa e, por que não dizer?, também o meio ambiente. ... Tampouco melhora a situação ambiental das regiões nacionais de agricultura avançada, que também poderiam compensar seus débitos com compra de títulos no mercado financeiro.
Esse é de autoria de Guilherme Costa Delgado, Doutor em Economia pela Unicamp: Economia verde-financeira associada ao novo código florestal aumenta caos fundiário e ambiental
Moral da história: Preservando ou produzido, ruralista bom é ruralista morto. Durma-se com um barulho desses.
Outra questão não menos importante, fruto das ações dos ruralistas e das entidades do capitalismo verde, foi a inclusão de artigos que institucionalizam o comércio de florestas para fins de compensação dos passivos das RLs e da APPs. A partir do novo Código, bolsas de valores e determinadas entidades estarão habilitadas a operar no mercado Títulos de Carbono e Cotas de Reservas Ambientais (CRAs).
O fato é que essas novas possibilidades de negócios tendem também a blindar o latifúndio improdutivo da desapropriação para fins de Reforma Agrária. Como exemplo, podemos citar um latifúndio na Amazônia de dez mil hectares, com toda a floresta originária preservada. O seu titular, proprietário ou posseiro, poderá fazer excelentes negócios no mercado de carbono em cima de oito mil hectares, e os outros dois mil hectares serão transformados em 2.000 (duas mil) cotas de reserva ambiental para compensar os passivos de reservas de outros imóveis e não poderá ser desapropriado para Reforma Agrária devido à legislação do novo Código Florestal.
É ou não para rolar de rir. Os ecotalibãs eram contra o uso alternativo do solo porque era coisa de latifundiário desmatador. Agora os equerdopatas são contra o uso florestal do solo porque é coisa de latifundiário preservador.
O trecho em itálico é do texto Código Florestal ou Código do Desmatamento? do engenheiro agrônomo Hinamar Araújo de Medeiros.
Veja também: O risco dos latifúndios florestais improdutivos
Veja esse outro trecho em itálico:
Por outro lado, títulos patrimoniais para negociação no mercado financeiro requerem titularidade legal reconhecível, sob pena de a transação envolvida não se efetivar. Aí reside um grave problema brasileiro, de natureza fundiária, que está envolvido na questão. ... Essas terras públicas, para entrarem no mercado financeiro, no formato que o Código Florestal institui, precisariam ser privatizadas legalmente, para somente então serem financeirizadas e internacionalizadas.
Esse processo que a economia verde de vertente financeira persegue ignora absolutamente a situação agrária do país, a população camponesa e, por que não dizer?, também o meio ambiente. ... Tampouco melhora a situação ambiental das regiões nacionais de agricultura avançada, que também poderiam compensar seus débitos com compra de títulos no mercado financeiro.
Esse é de autoria de Guilherme Costa Delgado, Doutor em Economia pela Unicamp: Economia verde-financeira associada ao novo código florestal aumenta caos fundiário e ambiental
Moral da história: Preservando ou produzido, ruralista bom é ruralista morto. Durma-se com um barulho desses.
Comentários
KKKKKKK ISSO AINDA VAI VIRAR FILME DE TERROR!
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