As ONGs, os ambientalistas e os jornalistas gostam de acusar os produtores rurais de serem conservadores e atrasados. Mas um estudo da consultoria PwC, mostra que o agro é responsável por 25% do faturamento global da indústria dos veículos aéreos não tripulados, ou vants, estimado em US$ 127 bilhões. O interesse crescente vem de grandes, médios e pequenos produtores. Todos de olho na economia de insumos que a tecnologia pode trazer.
Uma das principais fabricantes do equipamento, a XMobots, tem 80% de sua receita proveniente de vendas para o mercado agropecuário brasileiro. “O setor de drones poderia estar deslanchando mais, não fosse a crise. Este ano vamos crescer menos ante anos anteriores, mas a receita com todos os setores deve aumentar de 55% a 60%”, disse a diretora comercial da empresa, Thatiana Miloso, ao Broadcast Agro, sistema de notícias do agronegócio da Agência Estado. Desde 2012, a XMobots vinha dobrando a receita. Em 2016, o faturamento deve alcançar R$ 9 milhões.
O produtor Diogo de Toledo Lara Neto usa drones há quase três anos em sua propriedade de 10 mil hectares em Rondonópolis, Mato Grosso. Ele contrata os serviços de uma empresa que coordena o sobrevoo dos equipamentos sobre 4 mil hectares de soja, milho e algodão, em dois períodos da safra: no começo e no fim do safra. O equipamento capta imagens que permitem conferir com precisão quais áreas têm doenças ou pragas. O produtor diz que, desde que começou a usar drones, o custo com fertilizantes, correção de solo e a aplicação de defensivos caiu 6%. Já a produtividade em alguns talhões aumentou 16% e pode chegar a 20%.
“Monitorar uma lavoura de 4 mil hectares não é brincadeira. Se eu considerar uma safra nessa área e investimento no serviço com drones, a economia paga o que eu gasto e ainda sobra dinheiro”, diz Lara Neto. Ele gasta com o serviço em torno de R$ 80 por hectare. São R$ 320.000 por safra.
Outra empresa do setor, a Geosan, que também presta serviços como o usado por Lara Neto, notou em 2016 o crescente interesse de grandes produtores e também de pequenos e médios. A XMobots não fechou nenhum contrato com médios produtores na safra 15/16, mas fechou três na safra 16/17.
Mas, de acordo com as ONGs e os articulistas da zona sul, o agro é atrasado.
Uma das principais fabricantes do equipamento, a XMobots, tem 80% de sua receita proveniente de vendas para o mercado agropecuário brasileiro. “O setor de drones poderia estar deslanchando mais, não fosse a crise. Este ano vamos crescer menos ante anos anteriores, mas a receita com todos os setores deve aumentar de 55% a 60%”, disse a diretora comercial da empresa, Thatiana Miloso, ao Broadcast Agro, sistema de notícias do agronegócio da Agência Estado. Desde 2012, a XMobots vinha dobrando a receita. Em 2016, o faturamento deve alcançar R$ 9 milhões.
O produtor Diogo de Toledo Lara Neto usa drones há quase três anos em sua propriedade de 10 mil hectares em Rondonópolis, Mato Grosso. Ele contrata os serviços de uma empresa que coordena o sobrevoo dos equipamentos sobre 4 mil hectares de soja, milho e algodão, em dois períodos da safra: no começo e no fim do safra. O equipamento capta imagens que permitem conferir com precisão quais áreas têm doenças ou pragas. O produtor diz que, desde que começou a usar drones, o custo com fertilizantes, correção de solo e a aplicação de defensivos caiu 6%. Já a produtividade em alguns talhões aumentou 16% e pode chegar a 20%.
“Monitorar uma lavoura de 4 mil hectares não é brincadeira. Se eu considerar uma safra nessa área e investimento no serviço com drones, a economia paga o que eu gasto e ainda sobra dinheiro”, diz Lara Neto. Ele gasta com o serviço em torno de R$ 80 por hectare. São R$ 320.000 por safra.
Outra empresa do setor, a Geosan, que também presta serviços como o usado por Lara Neto, notou em 2016 o crescente interesse de grandes produtores e também de pequenos e médios. A XMobots não fechou nenhum contrato com médios produtores na safra 15/16, mas fechou três na safra 16/17.
Mas, de acordo com as ONGs e os articulistas da zona sul, o agro é atrasado.
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