Os agricultores do Rio Grande do Sul e do Paraná que produzem cevada para a Ambev ampliaram neste ano a área plantada em 10% em relação a 2015, para 56 mil hectares, a pedido da companhia. A área corresponde a 58,5% da área total plantada de cevada no país neste ano. O objetivo é reduzir a dependência do grão importado da Argentina e do Uruguai. No ano passado, a Ambev teve que importar entre 80% e 90% da cevada que usa para produção de malte, por conta de uma forte quebra de safra no Rio Grande do Sul.
A companhia está otimista em relação à safra atual, que será colhida a partir do próximo mês de novembro. "Os próximos 30 dias serão essenciais para saber se a safra vai ser boa. Até agora, o clima ajudou", disse Otto. De acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produtividade esperada para a cevada no Rio Grande do Sul vai passar de 1,5 mil quilos por hectare em 2015 para 2,7 mil quilos por hectare neste ano. No Paraná, a produtividade vai aumentar de 3.889 quilos para 4.052 quilos por hectare.
Considerando o plantio de 47 mil hectares no Rio Grande do Sul e de 9 mil hectares no Paraná, a produção de cevada para a Ambev pode chegar a 163,4 mil toneladas. Toda a produção de cevada no Brasil para a Ambev atende às duas maltarias que a companhia possui, em Porto Alegre e Passo Fundo (RS). Juntas, elas têm capacidade para produzir 216 mil toneladas de malte por ano, com processamento médio de 234 mil toneladas de cevada.
A Ambev possui, ao todo, seis maltarias na América do Sul, sendo duas no Uruguai, duas na Argentina e duas no Rio Grande do Sul. Para abastecer o mercado brasileiro, a companhia importa cevada e malte dos países vizinhos. A companhia fornece as sementes para os agricultores e compra a produção, pagando um valor que varia de acordo com a qualidade do grão. Produtores locais disseram que esperam, para a safra deste ano, receber da Ambev um valor entre R$ 36 e R$ 38 por saca. No ano passado, o valor médio pago foi de R$ 38,10. O preço a ser pago neste ano não foi confirmado pela Ambev.
Ambev e Embrapa trabalham juntas nas pesquisa de adaptação da cevada à região tropical a exemplo do que aconteceu com a soja. Luciano Horn, mestre cervejeiro da Ambev, conta que a companhia realiza testes de plantio na região Centro-Oeste, com apoio da Embrapa Trigo, para analisar a possibilidade de ampliar a produção da cevada para além da região Sul. "Ainda é um desafio ter produção suficiente de cevada para atender à demanda", diz Horn uma vez que a cevada é um cultura sub-tropical.
Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas
A companhia está otimista em relação à safra atual, que será colhida a partir do próximo mês de novembro. "Os próximos 30 dias serão essenciais para saber se a safra vai ser boa. Até agora, o clima ajudou", disse Otto. De acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produtividade esperada para a cevada no Rio Grande do Sul vai passar de 1,5 mil quilos por hectare em 2015 para 2,7 mil quilos por hectare neste ano. No Paraná, a produtividade vai aumentar de 3.889 quilos para 4.052 quilos por hectare.
Considerando o plantio de 47 mil hectares no Rio Grande do Sul e de 9 mil hectares no Paraná, a produção de cevada para a Ambev pode chegar a 163,4 mil toneladas. Toda a produção de cevada no Brasil para a Ambev atende às duas maltarias que a companhia possui, em Porto Alegre e Passo Fundo (RS). Juntas, elas têm capacidade para produzir 216 mil toneladas de malte por ano, com processamento médio de 234 mil toneladas de cevada.
A Ambev possui, ao todo, seis maltarias na América do Sul, sendo duas no Uruguai, duas na Argentina e duas no Rio Grande do Sul. Para abastecer o mercado brasileiro, a companhia importa cevada e malte dos países vizinhos. A companhia fornece as sementes para os agricultores e compra a produção, pagando um valor que varia de acordo com a qualidade do grão. Produtores locais disseram que esperam, para a safra deste ano, receber da Ambev um valor entre R$ 36 e R$ 38 por saca. No ano passado, o valor médio pago foi de R$ 38,10. O preço a ser pago neste ano não foi confirmado pela Ambev.
Ambev e Embrapa trabalham juntas nas pesquisa de adaptação da cevada à região tropical a exemplo do que aconteceu com a soja. Luciano Horn, mestre cervejeiro da Ambev, conta que a companhia realiza testes de plantio na região Centro-Oeste, com apoio da Embrapa Trigo, para analisar a possibilidade de ampliar a produção da cevada para além da região Sul. "Ainda é um desafio ter produção suficiente de cevada para atender à demanda", diz Horn uma vez que a cevada é um cultura sub-tropical.
Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas
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