A Fazenda Mandaguari segue o que exige o Código Florestal que manda preservar a vegetação original em 80% da área das propriedades rurais no bioma florestal da Amazônia. Mas estar de acordo com o Código Florestal pesou contra no laudo do Incra.
O instituto classificou o imóvel de "grande propriedade improdutiva" exatamente porque cumpria o Código Florestal e não explorava mais que 20% da sua área. De acordo com o superintendente do Incra em Mato Grosso, o proprietário teria que ter desmatado metade da Fazenda, segundo a lei que vigorava na época do avanço da fronteira agrícola na região.
Se os donos da Fazenda Mandaquari tivessem desmatado 50% da área como exigia a lei e o superitendente do Incra, agora estariam obrigados a recuperar a diferença e recompor 80% da área. Se tivessem desmatados na época hoje seriam criminosos, como não o fizeram e preservaram sua Reserva Legal, tiveram a fazenda desapropriada.
A Mandaguari foi desapropriada por decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2004, após vistoria do Incra. Os donos têm até os primeiros dias de janeiro para retirar quase 5 mil cabeças de gado do local e entregar as terras - pastos e florestas - ao Incra que assentará no local colonos da reforma agrária.
"Floresta, a senhora fala, é o mato", perguntou o sem-terra Divino Rodrigues à repórter do Estadão que o entrevistava. Rodrigues é apenas um de muitos acampados nas bordas da Reserva Legal da Fazenda Mandaguari. Divino e os outros contam os dias para o fatiamento do "mato" da Fazenda em lotes da reforma agrária.
Laudos do Incra comprovam que a Mandaguari tem uma Reserva Legal de 79,48% da vegetação nativa ainda preservada. "Fiz de tudo o que estava ao meu alcance", disse ao Estadão um dos donos da fazenda, João Antônio Lian.
Os futuros assentados da Fazenda Mandaguari têm planos de instalar uma serraria no lugar. Dirceu Tavares da Silva, líder do acampamento Unidos Venceremos, fala da serraria dos sem-terra como uma forma de escapar à pressão dos madeireiros que estão de olho nos troncos de mogno, angelim, cedro e ipê, entre outras madeiras nobres encontradas no "mato", como todos ali chamam a floresta.
Leia reportagem publicada no jornal O Estado de São Paulo de ontem.
O instituto classificou o imóvel de "grande propriedade improdutiva" exatamente porque cumpria o Código Florestal e não explorava mais que 20% da sua área. De acordo com o superintendente do Incra em Mato Grosso, o proprietário teria que ter desmatado metade da Fazenda, segundo a lei que vigorava na época do avanço da fronteira agrícola na região.
Se os donos da Fazenda Mandaquari tivessem desmatado 50% da área como exigia a lei e o superitendente do Incra, agora estariam obrigados a recuperar a diferença e recompor 80% da área. Se tivessem desmatados na época hoje seriam criminosos, como não o fizeram e preservaram sua Reserva Legal, tiveram a fazenda desapropriada.
A Mandaguari foi desapropriada por decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2004, após vistoria do Incra. Os donos têm até os primeiros dias de janeiro para retirar quase 5 mil cabeças de gado do local e entregar as terras - pastos e florestas - ao Incra que assentará no local colonos da reforma agrária.
"Floresta, a senhora fala, é o mato", perguntou o sem-terra Divino Rodrigues à repórter do Estadão que o entrevistava. Rodrigues é apenas um de muitos acampados nas bordas da Reserva Legal da Fazenda Mandaguari. Divino e os outros contam os dias para o fatiamento do "mato" da Fazenda em lotes da reforma agrária.
Laudos do Incra comprovam que a Mandaguari tem uma Reserva Legal de 79,48% da vegetação nativa ainda preservada. "Fiz de tudo o que estava ao meu alcance", disse ao Estadão um dos donos da fazenda, João Antônio Lian.
Os futuros assentados da Fazenda Mandaguari têm planos de instalar uma serraria no lugar. Dirceu Tavares da Silva, líder do acampamento Unidos Venceremos, fala da serraria dos sem-terra como uma forma de escapar à pressão dos madeireiros que estão de olho nos troncos de mogno, angelim, cedro e ipê, entre outras madeiras nobres encontradas no "mato", como todos ali chamam a floresta.
Leia reportagem publicada no jornal O Estado de São Paulo de ontem.
Comentários
Depois do caos vem a "redenção" : o comunismo!! Antônio Gramsci dá pulinhos de alegria no túmulo.
aguardem....
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