Qual a ligação entre o preço de carne e o ambientalismo?

Pergunte a um ambientalista se ele acha que o Brasil deve reduzir sua área de produção de alimentos para plantar mais florestas do que já tem e ele provavelmente vai te responder que o Brasil já tem área aberta suficiente.

Eles têm pudor de admitir publicamente que o que eles querem é encolher a área de produção agrícola, então eles dizem que a pecuária nacional é feita por um bando de ruralista arcaico que só pensa no lucro de curto prazo e praticam um pecuária extensiva de alto impacto ambiental. Na cabeça dele a pecuária deve usar menos área e todas as outras culturas devem ocupar a área de pasto degradado que sobrará nesse movimento.

Baseados nesse julgamento de que pecuárista é uma espécie contemporânea de bruxa, os ambientalstas vêm perseguindo o setor. Crianças que passam nos concursos no ministério público antes de perder os pêlos das mãos começam a esmerilhar o arcabouço legal para perseguir, multar, exigir ajustamentos de conduta. O Ibama e o aparato policial do fundamentalismo verde embarga áreas de pastagens sob a alegação de que o pecuarista está impedindo a regeneração natural.

O resultado dessa caça às as bruxas você vê abaixo. Enjoy.



Clique aqui e veja mais sobre o recente movimento de aumento no preço da carne.

O povo brasileiro come uma das carnes mais baratas do mundo exatamente porque a produz da forma mais barata do mundo. Quando os ambientalistas impõem uma forma de produção mais intensiva eles também impõem preços de produto mais elevados. Mas eles não dizem isso à população.

Eles não ligam para isso. Eles ganham altos salários pagos por ONGs com dinheiro do mundo rico. Para eles tanto faz se a picanha custa R$ 10 ou R$ 110. Eles podem pagar. Quem perde com as exigências ambientais é quem come picadinho de pescoço uma vez por semana e vai ter que parar de fazê-lo. Quem perde é o brasileiro pobre que terá que custear a salvação do planeta com a perda do seu bem estar.

Em tempo, antes que alguém me acuse de defender a destruição ambiental em prol do bem estar do povo brasileiro, leia o restante do artigo.

O grande problema de se preservar o meio ambiente é que ninguém quer pagar por isso. Os ambientalistas vivem procurando onde empurrar o ônus da preservação ambiental. Eles tentaram impor restrições ambientais no mundo rico, mas viram o fluxo de recursos para suas ONGs minguarem. Daí eles descobriram que se parassem de perturbar o mundo rico e viessem impor restrições ambientais no mundo pobre, o fluxo de recursos voltaria. Então eles vieram para cá.

É claro que se deve preservar florestas. Mas por que tem que ser o brasileiro pobre quem vai pagar por isso? Por que os ambientalistas não pagam?

O que eu defendo nesse post é que os ricos compensem de alguma forma a perda de bem estar social dos pobres quando os preços dos bens forem elevados por restrições ambiental. Sacou?

Comentários

Luiz Prado disse…
Pudor é uma coisa que zambientalista definitivamente não tem!