No dia 16 de janeiro, no calor da contagem dos corpos da tragédia do Rio de Janeiro, a Folha de São Paulo trouxe na primeira página, uma manchete de duas linhas onde se lia: “Novo Código Florestal amplia risco de desastre”. Abaixo da manchete podia-se ver uma imagem de soldados do Exército usando máscaras e carregando um caixão. A foto ocupou mais da metade da página e ilustrou a reportagem de Vanessa Correa e Evandro Spinelli que garantiam que o Relatório Rebelo causaria mais tragédias como aquela e mais cadáveres como aquele. O jornal afirmou que a proposta de atualização do Código Florestal libera a construção em encostas.
No jornal de ontem, domingo (13), praticamente um mês depois, a Folha publica na seção “Erramos”, longe da primeira página e sem foto, estas linhas:
"Diferentemente do publicado na reportagem “Revisão do Código Florestal pode legalizar área de risco e ampliar chance de tragédia” e na manchete “Novo Código Florestal amplia risco de desastre” (Primeira Página), o substitutivo do deputado federal Aldo Rebelo (PC do B-SP) ao projeto que altera o Código Florestal brasileiro não libera a construção de casas em encostas."
Depois de acusar equivocadamente na primeira página com manchete e foto o Relatório do Deputado Aldo Rebelo, o jornal corrige a mentira com um eufemismo de poucas linhas tímidas. A manchete da Folha teve conseqüências. Foi repetida amiúde pelos idiotas úteis do ambientalistmo e hoje há quem acredite que a mentira do jornal é verdade. O lobby verde, que tem interesses inconfessáveis na nossa agricultura tropical usará o factoide do prestigiado jornal para dirigir a opinião pública a seu favor.
Não satisfeitos, a Folha tentou preencher a pauta do dia sobre o Código Florestal com outras reportagens e entrevistas sobre o tema. Dessa forma a atenção de todos foi desviada da publicação do erro crasso (ou mentira deliberada) do jornal para sua abordagem do tema Código Florestal. A Folha deveria encontrar uma forma mais honesta de desfazer seu sofisma. É a credibilidade do jornal que está em jogo.
Esse episódio mostra ainda um outro problema determinante das distorções no debate do Código Florestal. Admitamos, que os repórteres Vanessa Correa e Evandro Spinelli não tenham agido de má fé e construído o sofisma deliberadamente. O conteúdo falso que eles puseram no matéria denota a perda do compromisso com a verdade e com a imparcialidade. Os jornalistas tomaram partido. Quase tudo o que se escreve hoje sobre o Código Florestal evidencia a morte da imparcialidade. Até as academias de Ciência brasileiras vem assassinando o método para defender um dogma.
Os produtores rurais estão numa esparrela. Precisam lutar contra repórteres parciais e cientistas sem método. Não é uma luta justa, mas é a única que há.
No jornal de ontem, domingo (13), praticamente um mês depois, a Folha publica na seção “Erramos”, longe da primeira página e sem foto, estas linhas:
"Diferentemente do publicado na reportagem “Revisão do Código Florestal pode legalizar área de risco e ampliar chance de tragédia” e na manchete “Novo Código Florestal amplia risco de desastre” (Primeira Página), o substitutivo do deputado federal Aldo Rebelo (PC do B-SP) ao projeto que altera o Código Florestal brasileiro não libera a construção de casas em encostas."
Depois de acusar equivocadamente na primeira página com manchete e foto o Relatório do Deputado Aldo Rebelo, o jornal corrige a mentira com um eufemismo de poucas linhas tímidas. A manchete da Folha teve conseqüências. Foi repetida amiúde pelos idiotas úteis do ambientalistmo e hoje há quem acredite que a mentira do jornal é verdade. O lobby verde, que tem interesses inconfessáveis na nossa agricultura tropical usará o factoide do prestigiado jornal para dirigir a opinião pública a seu favor.
Não satisfeitos, a Folha tentou preencher a pauta do dia sobre o Código Florestal com outras reportagens e entrevistas sobre o tema. Dessa forma a atenção de todos foi desviada da publicação do erro crasso (ou mentira deliberada) do jornal para sua abordagem do tema Código Florestal. A Folha deveria encontrar uma forma mais honesta de desfazer seu sofisma. É a credibilidade do jornal que está em jogo.
Esse episódio mostra ainda um outro problema determinante das distorções no debate do Código Florestal. Admitamos, que os repórteres Vanessa Correa e Evandro Spinelli não tenham agido de má fé e construído o sofisma deliberadamente. O conteúdo falso que eles puseram no matéria denota a perda do compromisso com a verdade e com a imparcialidade. Os jornalistas tomaram partido. Quase tudo o que se escreve hoje sobre o Código Florestal evidencia a morte da imparcialidade. Até as academias de Ciência brasileiras vem assassinando o método para defender um dogma.
Os produtores rurais estão numa esparrela. Precisam lutar contra repórteres parciais e cientistas sem método. Não é uma luta justa, mas é a única que há.
Comentários
Saudações biológicas!!!
2. O suficiente para ter um dissertação de mestrado aprovada por unanimidade.
3. Sim.
4. Sim.
5. Sim.
6. Vide resposta 2.
6. Isso é um pré julgamento seu que, por sinal, está redondamente errado.
7. O erro da 6. torna 7 outra idiotia.
8. Idem anterior.
9. Concordo.
10. Grato por sua particpação.
As suas palavras são notadamente direcionadas aos seus próprios interesses, e sua crítica ao sofismo da Folha de São Paulo, você mesmo pratica. No alto da sua página tem uma contagem referindo-se ao "Dias para criminalização do Ruralista Brasileiro". O código não vai criminalizar os ruralistas brasileiros, isso é alarde demais da sua parte. Vai criminalizar aqueles que realmente praticam crimes contra as florestas, que vem trabalhando pensando em lucro fácil. Mais do que novas áreas para plantar precisamos é desenvolver mais ciência, para aumentar nossa produtividade nas áreas que já utilizamos, fazer cultivos utilizando a técnica de agrofloresta, aprendendo mais com inteligência e perfeição que se manifestam na própria natureza. A intervenção do homem nas leis da natureza até hoje não nos rendeu nada de produtivo. Retire o homem de cima da face da terra e natureza se recuperará e florescerá como nunca antes. Retire a natureza da terra e veja se o homem sobrevive? A natureza é superior a raça humana pq não depende de nós. Nós é que dependemos dela.
A contagem regressiva do blog não se refere a criminalização dos ruralistas brasileiros. Se refere a criminalização da agricultura nacional.
O código Florestal vigente não criminalizará apenas quem cometeu crime. Ele criminalizará também gente que agricultou áreas LEGALMENTE quando as exigências legais eram diferentes.
A Folha de São Paulo não sofismou. Ela mentiu claramente. São coisas diferente. A Folha é um jornal, que precisa, por força do jornalismo, tentar manter alguma imparcialidade. Meu blog é um blog de opinião. Todas as postagens refletem a minha leitura do tema. Também são cosias distintas.
A reforma do Código Florestal não vista a expansão da fronteira agrícola. Isso o Código Florestal vigente autoriza. A reforma visa a preservação da área agrícola existente hoje.
O homem só passou a ser homem depois que aprendeu a interferir na natureza. Antes disso era só mais espécie de macaco. Se o Sr acho que era melhor ser macaco, pode tentar, falta pouco.
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