Crise de crédito apressa votação do Código Florestal

Lideranças do setor agropecuário seguem pressionando para a votação de mudanças do Código Florestal. A bancada quer votar o relatório Rebelo o mais rápido possível, a tempo de evitar as restrições de financiamento rural, que entram em vigor em junho.

Essa semana, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) associou a revisão do código à inflação de alimentos e alertou para o risco de alta nos preços se os produtores não tiverem acesso a financiamento por causa de pendências ambientais.


A partir de 12 de junho, o Banco do Brasil não vai mais emprestar dinheiro para produtores que não apresentarem a averbação da reserva legal (registro em cartório) ou aderirem ao Programa Mais Ambiente, criado pelo governo para regularização ambiental de propriedades rurais. Entretanto, o diretor de Políticas de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, Mauro Pires, admitiu a repórteres da Agência Brasil, que o Programa Mais Ambiente ainda não está operacional, não sendo portanto, opção.

Desde janeiro, o Banco do Brasil estava exigindo que os produtores assinassem uma declaração afirmando ter ciência de que a partir de junho a lei será aplicada. Sob pressão dos produtores a partir de hoje a declaração não será mais cobrada.

Comentários

Ciro,

Pra que servem os sindicatos de produtores rurais municipais? E as Federações de Agricultura e Pecuária Estaduais? Na minha opinião, não servem pra nada, além de coletar religiosamente as contribuições de seus associados. Quanto à questão ambiental, são todos omissos. Não dão o mínimo apoio ao produtor, deixando os mesmos com o pescoço na guilhotina.