O pití do cientista morto

Caros, o "cientista" Antônio Renato Nobre, uma das atrações do circo que o lobby verde armou em Brasília na última terça feira, me mandou algumas mensagens e postou um comentário aqui no blogg. Transcrevo o comentário abaixo:

"Colega,

 Sao agitadores profissionais como o Sr, com motivacoes nao transparentes, e pouca objetividade na contraposicao de fatos, que garantem que o clima de guerrilha destrutiva de ruralistas vs ambientalistas continue. Essa guerrilha tem somente prejudicado a causa, e enquanto continuar, a Nacao perde. Pode ser que um dos lados vença na queda de braço da opiniao publica. Mas o Pais perde, porque existe uma enorme oportunidade para sinergia entre os dois lados. A sociedade cientifica tem sim solucoes a oferecer, e nao tem medo de expor essas solucoes ao escrutinio e à critica. Como o debate tem carecido de objetividade, tornou-se importante submeter as solucoes a variadas analises, compreendendo todo o espectro de posicoes. Serah mto util contar com criticas ainda mais amplas quando o trabalho for exposto para a sociedade brevemente. Sera muito bom que o Sr, ao invez de blogar atacando pessoas e ridicularizando o que ainda desconhece, oferecesse seu conhecimento e substancia para um debate nacional que precisa ocorrer."

Confesso que eu demorei um dois segundos para entender o mote do chilique de Antônio Nobre. A culpa foi da palavra causa. Essa palavra me deixou intrigado. A que causa se referirá Antonio Nobre? Seria à nobre causa de empurrar a ônus da manutenção de florestas aos produtores rurais?

Reparem bem como são as coisas. Na cabeça do cientista morto opinião diferente é sinônimo de agitação. Antônio Nobre diz que a ciência tem soluções, mas onde diabos elas estão? Por que não foram apresentadas? Certamente não estão no resumo do relatório inconcluso que ele ajudou a apresentar.

Reitero que minhas críticas não são nem mesmo ao conteúdo pífio do resumo do relatório inconcluso. Um relatório de cientistas e acadêmicos é bem vindo ao debate. Mesmo um relatório barrela como o que foi apresentado é bem vindo. A acidez da crítica se deve à forma abjeta como ele foi apresentado.

Os cientistas permitiram que sua credibilidade fosse esmerilhada em nome de um interesse igual a qualquer outro interesse manifesto nesse debate. Se deixaram usar num jogo de mídia cujo objetivo não foi contribuir com o debate, mas esgarçá-lo, expor à opinião pública o inimigo ruralista como obscurantista.

A ciência precisa ser capaz de escapar desse tipo de pilantragem.

Comentários

Unknown disse…
Esses ditos cientistas nao sabem o que fala.Quem é esse senhor? Nao conhece a realidade do país.. é mais um desinformado que vive no ar condicionado a custa do dinheiro público.
Anônimo disse…
Senhores: Aquele que vive sob o ar condicionado e debaixo de um teto iluminado por lâmpadas de mercúrio vê a vida da forma da ciência e não come o que produz!
Aquele que vive sob o sol da manhã à tarde com uma brisa esporádica, e muito suor, esperando que o clima o ajude a produzir não poderiam ter o mesmo desejo? Será que esta faltando bom senso de ambos? Aldo Rebelo se mostrou um bom negociador: disse que não ficaria nem com os 5 metros e nem com os 30, mas apresentou 15, como base de consenso, sem nenhuma base científica, mas com base políticamente correta!!! Mas... e o pequeno produtor que tem 10 hectáres? Aquele a quem 20% destinados às "APPs" prejudicam a sobrevivência e ainda tem que ter mata ciliar? O rio ou nascente de sua propriedade tem papel diferente daquele seu vizinho que tem 100 hectares? É justo um ter uma faixa menor de preservação que o outro? E por que a Área de preservação permanente e a mata ciliar não pode ser a mesma? Tem alguma explicação científica? Não poderia a mata ciliar ser ligeiramente alargada para fazer o papel de reserva legal também? E as terras enclinadas? E se o pequeno proprietário tem um rio largo na divisa da sua propriedade e o resto das terras forem com uma inclinação acima da permitida pela legislação? Ele fica sem terra? Não seria interessante que o Pais pagasse pela preservação em determinados casos remunerando o proprietário para que este preservasse sua área? Afinal de contas ele também se alimenta, tem familia, tem direito ao trabalho, ao lazer, saude e educação, tal e qual o grande proprietário, o burocrata, o empresário, etc. e até aquele que vive sob o ar condicionado iluminado por lampadas altamente poluentes!!!
João Lima disse…
Façam os produtores rurais a proposta coletiva de devolverem à Nação as suas áreas de floresta. Isso mesmo! Abrir mão da propriedade florestada como forma de compensação para daí ficarem somente com as áreas produtivas sob sua tutela.

Devolver para o Estado aquilo que Ele, a princípio, deve proteger e daí todos nós, produtores inclusos, seremos fiscais e cumpriremos o art. 255 da Constituição Federal.
Unknown disse…
Prezado Ruralista que escreveu este infeliz post,

certamente vc nao estava presente na reunião e por isso diz tanta besteira, dignas de ignorantes no assunto. Por esse motivo, relevo sim sua triste ignorância.

Fiquei indignada quando vc diz que a ciência não apresenta as soluções (ou alternativas), certamente nao prestou atenção nas palavras e proposições do Prof. Antonio Nobre. Vc nao se lembra dos métodos apresentados no Google Earth, do HAND? Caro amigo, antes de fazer um espalhafatoso "discurso", tente analisar a veracidade dos seus argumentos, se vc nao se lembrar, me avisa que eu descrevo pra vc.

De um lado os ambientalistas doentes e apaixonados possuem uma visão radical que nao corrobora com a discussão e, por outro lado, pessoas iguais a vc, tao apaixonadas quanto eles, cegos e pobres nos argumentos, incapazes de se prestar para uma discussão sadia, que não sabem ouvir, mas que falam muito, falam muito e porcamente, fanfarrões. São cheios de apresentar numeros, encher as pessoas de perguntas, mas incapazes de escutar e responder.

Estender aqui este post tentando equacionar o assunto é em vão, pq vc eh ignorantemente suficiente pra não postá-lo.

Sem mais,

Grasiela
Ajuricaba disse…
hehehe...
Esse é o post dos pitís...
Unknown disse…
Não teve coragem de por meu post?
Ou companheiro...

Publica ele!

Abraço...

André