A grande cilada das ONGs

Don't follow the lights!!
Sejamos razoáveis, a Presidenta Dilma não vetará o Novo Código Florestal. Não integralmente como querem os mujahidins do ambientalismo fundamentalista. Ela provavelmente vetará partes do texto e tentará emendá-lo através de Medida Provisória ou Projeto de Lei que terão que ser novamente apreciados pelo Legislativo no futuro próximo.

O jornal O Estado de Minas informou informou ontem que a Presidenta determinou que os Ministros cujas pastas se relacionam com o Código Florestal passem um pente fino no texto final aprovado pela Câmara. Segundo o jornal, Dilma quer que os chefes das pastas de Meio Ambiente, Agricultura e Desenvolvimento Agrário apontem os trechos que devem ser vetados e deem sugestões para cobrir os itens que ficarão sem regulamentação em decorrência dos vetos.

Alguns senadores anunciaram uma articulação para “assessorar” a presidente no tema. Os deputados estão indo pelo mesmo caminho. "Há um consenso e é o melhor caminho finalizar esse projeto com uma discussão conjunta entre Câmara, Senado e o governo", disse o deputado Duarte Nogueira ao Estadão. "Minha preocupação é evitar um desgaste do governo com o Congresso que fará do veto um cabo de guerra", disse o Senador Blairo Maggi. Nesse momento estão acontecendo intensas negociações que serão determinantes do texto final.

Minha opinião é a de que não podemos entrar na onda dos ecotalibãs de rede social. Eles têm dinheiro para pagar anúncios nos jornalões, para contratar agentes de mídia social que turbinam a militância cibernética e os fazem parecerem maiores do que são de fato, contam com a simpatia de gente honesta que confia que as ONGs são do bem e lutam contra os destruidores da natureza e se deixam usar contra a agricultura nacional. Mas apesar de todas essas patacoadas eles são apenas uma minoria derrotada numa democracia em franco processo de amadurecimento. Os ecotalibãs foram e continuam sendo apenas uma minoria derrotada.

Nem eles mesmos acreditam que a Presidenta Dilma vetará o texto inteiro. Eles sabem que não fará isso. O barulho que as ONGs estão fazendo nas mídias é só uma distração. A verdadeira batalha está acontecendo nos bastidores do Planalto e lá, embora estejam derrotados nas ruas, as ONGs tem Izabella Teixeira e Pepe Vargas, titulares das pastas do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário. O setor rural tem o que? Um ministro fraco, o quinto ou sexto zero à esquerda da vírgula, incapaz de fazer frente ao desafio de sustentar um texto que não prejudique o setor rural.

A coisa só não está completamente perdida porque qualquer emenda que os ministros Pepe Vargas e Izabella Teixeira sugiram à Presidenta Dilma com a anuência bovina do Ministro da Agricultura ainda dependerá do crivo do Legislativo. Mas mesmo lá ainda podemos sofrer derrotas.

O Senador Blairo Maggi, um mega produtor rural para quem 30 metros de APPs e 20% de RL são um preço justo a pagar pela amizade das ONGs internacionais, quer reconstruir o texto do Senado que prejudica produtores pequenos para quem 30 metros de APPs e 20% é um preço impagável. Outros senadores que usualmente defendem o setor rural estão indo pela mesma linha assim como a bancada o PT na Câmara.

A batalha cibernética nas redes sociais é animada. Eu me divirto pacas ironizando ecomilitonto no Twitter, quanto mais duro jogarmos também nesse campo mais as ONGs acreditarão que o estratagema está funcionando, mas não podemos perder o foco no batalha principal. É hora de botar pressão no borra botas do Ministro da Agricultura e nos deputados que estão negociando o texto que tapará o buraco dos vetos parciais que certamente virão.

Olho vivo, faro fino e um bom final de semana a todos.

Comentários

jerson disse…
o blairo maggi teve sua campanha financiada por duas ongs mundiais é por isso que ele defende mias as ongs do que o setor rural. o nosso
ministri da agricultura usa fralda descartavel na cabeça, por isso não podemos dizer que nem
cheira e nem fede só esta esquentando a cadeira no ministério e nem sabe o que faz, o negócio é se divertir dando corda para os militontos e ao puxar de uma vez dar o nó .
Luiz Prado disse…
Aparentemente, Dilma não está nem aí. Não entendeu a importância do tema ou não se interessou por ele. Afinal, quantos votos têm o "ambientalismo" numa eleição majoritária? Ela sabe que o "fenômeno" Marinete Grapete foi tão importante quanto o fenômeno Gabeira no Rio de Janeiro: era um voto contra. Então, Dilma passou o dever de casa para 3 ministros irrelevantes, que vão fazer um acordo durante um cafezinho. Dilma sabe que poder mudar tudo por novas medidas provisórias. Erro dela! Só aos poucos a agricultura nacional sentirá os impactos, e quando o governo perceber a vaca já terá ido para o brejo. Mas, o que importa? Aí, novos pacotes, PACs, planos de impacto podem dar ao povo a impressão de que o governo está sendo rigoroso.
On the Monday, April 23, 2012 edition of the Alex Jones Show, Alex covers the European Space Agency decision to loft a new surveillance satellite that will measure man-made carbon emissions from space in order to "hunt down" violators of international climate agreements, allowing Big Brother to enforce a future tax on CO2 emissions.

http://www.youtube.com/watch?v=P66O9HwGmHE&feature=relmfu
O aquecimento global é uma mentira', é o que afirma o Climatologista Ricardo Augusto no programa do Jô Soares.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=winWWplmyMk
Dawran Numida disse…
O caminho mais coerente para uam chefia de governo e de Estado seria essa.
Procurar rediscutir os aspectos co os quais não concorda, através do voto e do convencimento.
Interessante notar que durante as manifestações pelo veto total, ninguém que advoga o veto total, defende de forma clara o código atual.
Afinal, defendem o quê?
Se for veto total prevalecerá o código atual.
Ou ter-se-á um vazio jurídico.