A desfaçatez dos ex Ministros de ½ Ambiente tentando sair do isolamento onde se enfiaram

Os grande sábios em foto da Agência
Brasil de notícias.
Ecotalibã é um animal gozado. A ecologia quando exercida de forma fundamentalista, ao pé da letra, pões o Homo sapiens no mesmo nível de importância de qualquer outra espécie. Isso tem a consequência obvia de embotar o humanismo. O fundamentalista ambiental é, invariável e necessariamente, uma pessoa que gosta menos de um ser humano do que eu.

Mas isso tem consequência quando se convive com pares que fazem julgamentos morais. Não se pode assumir publicamente que a preservação da Amazônia depende da extinção do Amazônida, ou que o crescimento populacional precisa ser estancado, ou que as economias não podem continuar crescendo. Todas essas coisas são necessárias na visão dos ecotalibãs, mas eles não podem assumi-las abertamente sob pena de serem condenadas nos tribunais corriqueiros de moral.

Esse problema fez dos ecotalibãs um expert em retórica. Eles são exímios entortadores de verdades. Repare no amor que eles têm por Fritjof Capra, um cara que não consegue emendar dois silogismos corretamente. Outro exemplo é a tara que ecólatra tem em adjetivo. Ambientalista não pode ver um adjetivo que fica todo molhadinho. Os adjetivos têm o condão de abrir uma porta para os ecomaníacos entortaram esculhambarem com o sentido dos substantivos.

A coisa começou com o Desenvolvimento. Um dia eles começaram a dizer que o conceito de desenvolvimento não estava muito legal e pregaram nela um adjetivo sexy: Sustentável. Na penumbra do substantivo relativizado começaram a esconder uma batalha contra o desenvolvimento real guerreando contra hidroelétricas, contra transgênicos, contra rodovias, contra hidrovias, tudo escamoteado pelo adjetivo.

Tempos atrás Dona Marina Silva, a musa midiática dos ecomaníacos, disputou um cargo político numa eleição convencional. Perdeu. Logo em seguida tentou grilar um partido político convencional, o PV. Foi chutada para fora da legenda. Ficou mais por fora do que bunda de curumim. Então ela começou a dizer que o conceito de política não estava muito legal. Ela e seus marina's boys entraram numa campanha por uma "nova" política. Olha o adjetivo sexy aí. Na penumbra do substantivo relativizado os ecólatra de Marina Silva queriam uma política onde uma minoria com mais robozinhos de twitter tivesse o poder que a falta de votos da política substantiva lhes teima em negar.

Fundamentalista ambiental tem essa mania de relativar conceitos substantivos para escamotear suas intenções inconfessáveis. Eis que hoje um bando de ex ministros de ½ ambienta fez publicar um artigo no jornal Falha de São Paulo. Carlos Minc, Marina Silva (olha ela aí), Sarneyzinho Filho, Zé Goldemberg, Paulo Nogueira Neto e outros verdes de ocasião, vieram a público pedir o "veto integral" ao novo Código Florestal. Mas não o veto integral substantivo. Eles pediram o "veto integral dos retrocessos" que segundo eles existem no novo Código Florestal.

Entenderam a malandragem? Os ecotalibãs estão brigando ferrenhamente pelo "veta tudim", como disse o Chico Bento emo do Marício de Sousa, mas começa a ficar evidente que vetar a íntegra do texto não é uma opção. O Executivo vem dando sinais amiúde de que vetará apernas parte do texto. Então, os ecomalandros deram um jeitinho de relativizar o veto substantivo. Agora eles querem apenas o veto integral dos retrocessos.

Os grandes e belos oráculos do saber ecológico ainda fazem no textículo (com x) da Folha uma grande benevolência à presidente mortal Dilma Rousseff. Eles se colocaram à disposição da Presidenta para compor uma equipe de sábios oniscientes que elaborará uma alternativa de lei capaz de proteger as florestas dos seres humanos. Nos colocamos "à disposição para apoiar, da forma que for julgada mais oportuna, a elaboração e tramitação no Legislativo de uma proposta que vise uma política florestal sustentável"

Bobinhos eles, não? Querem legislar sem voto como fizeram todos os tiranos na história da humanidade.

Comentários

jerson disse…
esses ambientalóides, se acasalam entre eles, e em pouco tempo nasce uma ninhada parecida com ratos e saem por ai roendo tudo, isso é uma praga qua ataca os silos da agricultura. só matando a pau.
Luiz Prado disse…
Nenhum deles tem como atestar um mínimo de competência profissional através de um rio federal que de podre tenha ficado limpo ou de um parque nacional que tenha saído do papel em termos de regularização fundiária ou do georreferenciamento que o MMA deseja que os produtores rurais façam.

O Cadastro Ambiental Rural será tão fake quanto o inútil cadastro das indústrias do tal IBAMA.