Dizem os especialistas em evolução humana que lá um dia o homem chegará a um estágio que considerará prática desprezível o ato de comer animais. Ou, como dizem os mais caústicos, de fazer do estômago túmulo, pela selvageria, mesmo sofistificada em ambientes requintados, que isso enseja. Os vegetarianos já seriam o embrião dessa tendência. Seria o ato do STF de proibir as vaquejadas o lado institucional do mesmo caminho?
Não é o que parece. A decisão, em essência, diz que as vaquejadas impõem sofrimento aos animais e, por tabela, fere os princípios constitucionais de preservação do meio ambiente.
Ora, bolas. Por aí, derrubar o boi pelo rabo como fazem os vaqueiros nas vaquejadas, é judiar do boi. Mas matar para comer, como se faz com tantos bichos, pode. Nada a ver com evolução da humanidade, portanto. Parece mais coisa da burocracia jurídica que do alto do seu pedestal fica forjando interpretações para a lei desprezando as incoerências que elas ensejam. Por agora, ficamos com os vaqueiros.
Publicado no jornal A Tarde
Não é o que parece. A decisão, em essência, diz que as vaquejadas impõem sofrimento aos animais e, por tabela, fere os princípios constitucionais de preservação do meio ambiente.
Ora, bolas. Por aí, derrubar o boi pelo rabo como fazem os vaqueiros nas vaquejadas, é judiar do boi. Mas matar para comer, como se faz com tantos bichos, pode. Nada a ver com evolução da humanidade, portanto. Parece mais coisa da burocracia jurídica que do alto do seu pedestal fica forjando interpretações para a lei desprezando as incoerências que elas ensejam. Por agora, ficamos com os vaqueiros.
Publicado no jornal A Tarde
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