Depois dos rumores de fusão com a BRF, o Marfrig anuncia o fechamento da planta frigorífica da cidade de Alegrete, no oeste do Rio Grande do Sul. A planta tem capacidade para abater 700 animais por dia. A companhia demitirá os 647 funcionários quando eles voltarem das férias coletivas, no dia 3 de janeiro. O motivo alegado é a "baixa oferta de gado na região".
O frigorífico de Alegrete está há cerca de dois anos cercado de incertezas. A Marfrig revelou a intenção de fechar aplanta pela primeira vez no fim de 2014. Depois de longas rodadas de negociação com sindicatos, representantes do governo gaúcho e a Justiça do Trabalho um acordo foi fechado em fevereiro de 2015 obrigou a empresa a manter a operação de Alegrete por pelo menos um ano.
A média de abates, conforme os sindicatos locais, estava em 650 cabeças por dia. Os produtores rurais contestam o motivo apresentado pela Marfrig para encerrar as operações. De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Alegrete, Pedro Píffero, a oferta de matéria-prima vem diminuindo pouco de um ano para o outro no Rio Grande do Sul. Segundo ele, nada que justifique o fechamento de um frigorífico. "Tem outras indústrias no Estado trabalhando a todo vapor. Claro que há alguns momentos de menor oferta, então tem que pagar mais. Isso é de mercado. Se tem preço, tem matéria-prima", diz Píffero.
Está prevista para o próximo dia 22 uma reunião entre representantes da Marfrig, sindicatos e o Ministério Público do Trabalho. Assim como ocorreu há dois anos, o setor espera que seja possível reverter a decisão da Marfrig. Uma alternativa é que outra empresa assuma a operação em Alegrete. "O que não pode é aquilo parado. Se não quiserem ficar, tudo bem, porque já tem gente interessada. Mas então precisam liberar o espaço", disse Rosse.
O frigorífico da Marfrig em Alegrete é hoje um dos principais empregadores da região e gera R$ 4 milhões por ano em arrecadação de ICMS. A companhia tem mais três unidades em funcionamento no Rio Grande do Sul - em Bagé, São Gabriel e Hulha Negra.
O frigorífico de Alegrete está há cerca de dois anos cercado de incertezas. A Marfrig revelou a intenção de fechar aplanta pela primeira vez no fim de 2014. Depois de longas rodadas de negociação com sindicatos, representantes do governo gaúcho e a Justiça do Trabalho um acordo foi fechado em fevereiro de 2015 obrigou a empresa a manter a operação de Alegrete por pelo menos um ano.
A média de abates, conforme os sindicatos locais, estava em 650 cabeças por dia. Os produtores rurais contestam o motivo apresentado pela Marfrig para encerrar as operações. De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Alegrete, Pedro Píffero, a oferta de matéria-prima vem diminuindo pouco de um ano para o outro no Rio Grande do Sul. Segundo ele, nada que justifique o fechamento de um frigorífico. "Tem outras indústrias no Estado trabalhando a todo vapor. Claro que há alguns momentos de menor oferta, então tem que pagar mais. Isso é de mercado. Se tem preço, tem matéria-prima", diz Píffero.
Está prevista para o próximo dia 22 uma reunião entre representantes da Marfrig, sindicatos e o Ministério Público do Trabalho. Assim como ocorreu há dois anos, o setor espera que seja possível reverter a decisão da Marfrig. Uma alternativa é que outra empresa assuma a operação em Alegrete. "O que não pode é aquilo parado. Se não quiserem ficar, tudo bem, porque já tem gente interessada. Mas então precisam liberar o espaço", disse Rosse.
O frigorífico da Marfrig em Alegrete é hoje um dos principais empregadores da região e gera R$ 4 milhões por ano em arrecadação de ICMS. A companhia tem mais três unidades em funcionamento no Rio Grande do Sul - em Bagé, São Gabriel e Hulha Negra.
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