Abate de bovinos cresce 9,0% em relação ao mesmo período de 2016


O abate de bovinos teve alta de 9% em 2017 (7,98 milhões de cabeças) na comparação com o mesmo período de 2016. A produção de couro cresceu 6,3% na comparação trimestral (8,74 milhões de peças) e 4,8% na comparação anual.

No 3º trimestre de 2017, foram abatidas 7,98 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Essa quantidade foi 7,6% maior que a registrada no trimestre imediatamente anterior e 9,0% maior que a do 3º trimestre de 2016.

O abate de 661,98 mil cabeças de bovinos a mais no 3º trimestre de 2017, em relação ao mesmo período de 2016, foi motivado pelo incremento em 15 das 27 unidades da federação. Os aumentos mais significativos foram em Mato Grosso (+173,06 mil cabeças), Minas Gerais (+139,23 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+123,08 mil cabeças), Goiás (+103,03mil cabeças) e São Paulo (+91,19 mil cabeças). Por outro lado, as maiores reduções foram verificadas no Maranhão (-22,68 mil cabeças), Tocantins (-17,65 mil cabeças), Pernambuco (-11,35 mil cabeças), Pará (-9,49 mil cabeças) e Paraíba (-8,53 mil cabeças).

Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 16,6% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (10,9%) e Goiás (10,6%).


Aquisição de couro cresce 6,3% no trimestre e 4,8% no comparativo anual

No 3º trimestre de 2017, os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro – aqueles que efetuam curtimento de pelo menos 5.000 unidades inteiras de couro cru bovino por ano – declararam ter recebido 8,74 milhões de peças inteiras de couro cru de bovino. Essa quantidade foi 6,3% maior que a registrada no trimestre imediatamente anterior e 4,8% maior que a registrada no 3º trimestre de 2016. Quanto à origem do couro, a maior parte teve procedência de matadouros e frigoríficos, seguida pela prestação de serviços, que responderam juntas por 89% do total apurado no período.

A aquisição de 404,34 mil peças inteiras de couro cru a mais no 3º trimestre de 2017, em relação a igual período do ano anterior, foi motivada por aumento das aquisições em 8 das 20 unidades da federação com pelo menos um curtume enquadrado no universo da pesquisa. Os aumentos mais intensos ocorreram em São Paulo (+282,49 mil peças), Mato Grosso (+244,59 mil peças), Pará (+138,81 mil peças), Goiás (+133,79 mil peças) e Paraná (+128,61 mil peças). Já as maiores quedas ocorreram em: Tocantins (-278,89 mil peças), Bahia (-97,04 mil peças), Minas Gerais (-73,74 mil peças) e Maranhão (-58,21 mil peças).

Mato Grosso continua liderando a recepção de peles pelos curtumes (com 18,3% da participação nacional), seguido por São Paulo (13,5%) e Mato Grosso do Sul (11,8%).

Com informções do IBGE e imagem do Pixabay

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