O Tocantins tem 70 casos de malária confirmados até o mês de novembro de 2017. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde |
As vítimas da doença estão concentradas em Araguatins, no norte do estado, onde foram registrados 59 casos e a cidade chegou a ficar em situação de alerta. Em 2016, foram 22 casos de malária em todo o estado.
Com o surto da doença em Araguatins, 578 pessoas realizaram o exame para o diagnóstico. Em Augustinópolis, quatro pessoas tiveram a doença. Os municípios de Palmas, Esperantina, Guaraí e Pequizeiro também tiveram casos.
Segundo a Sesau, a tendência é que os casos aumentem até o final deste ano, pois o estado está no período chuvoso. Com isso o mosquito transmissor se desenvolver com mais rapidez.
As pessoas que contraem a malária sentem dores de cabeça, febre alta, dores nos músculos e calafrios. Todos os casos suspeitos devem passar por exames de diagnóstico rápido disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde, que são o teste rápido ou o teste da gota espessa.
O resultado do teste rápido sai em 15 minutos. Já o teste da gota espessa deve ser prescrito pelo médico e o resultado sai em até 24 horas. Ambos os testes usam apenas poucas gotas de sangue retiradas do dedo do doente.
O governo informou que o tratamento é oferecido na rede pública de saúde, administrado de acordo com o quadro de cada paciente. A orientação é que as pessoas que apresentarem os sintomas, procurem uma unidade.
Um dos cuidados para não ser contaminado é evitar locais que são habitats naturais do mosquito Anopheles darlingi, considerado vetor principal da doença, conhecido como mosquito-prego. Ele gosta de alimentar no anoitecer e no amanhecer, segundo o gerente do laboratório de entomologia, Rogério Rios.
“Se a pessoa vai pescar ou acampar em áreas ribeirinhas ou em praias de rio, é importante usar repelentes entre 18 e 22 horas e entre 3 e 6 horas da manhã”, recomendou.
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