E se a crise europeia derrubar o preço das commodities em 2012? Quem salvará o Brasil? As ONGs? Marina Silva?

Caros, vejam abaixo trechos de um dos editoriais de hoje do Estadão, talvez o menos desonesto dos jornalões do sul maravilha:

A alta dos preços das commodities e o câmbio

O fluxo cambial ao longo do ano passado produziu um saldo confortável de US$ 65,279 bilhões, superior em 168% ao de 2010 e menor apenas do que o resultado de 2007, de US$ 87,4 bilhões.

No entanto, no ano passado houve uma grande mudança nos fatores que possibilitaram esse resultado cambial.

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As receitas de exportações comerciais ou de serviços chegaram a US$ 251,185 bilhões em 2011. Trata-se do melhor resultado registrado desde que se dispõe dessas estatísticas, ou seja, desde o ano 2000, impulsionado pela alta de preço das commodities gerada pela forte demanda da China, tanto de minério quanto de produtos agrícolas.

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As importações (o i-pad dos ambientalistas, seu celular maneiro, a bike maneira do Paulo Barreto, etc) consumiram um fluxo cambial de US$ 207,236 bilhões, um recorde que também revela, em grande parte, o recuo da indústria nacional em atender ao mercado interno, seja por atraso tecnológico, seja por preço muito superior ao dos importados.

O movimento nos dois sentidos (ainda) deixou um saldo comercial de US$ 43,9 bilhões, apesar do crescimento das importações.

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Convém notar, no entanto, que o quadro foi muito mais confortável do que no período de 2001 até 20o8, quando os resultados eram negativos. O Brasil tem, atualmente, uma relação muito melhor com o mercado internacional do que naquele período, graças ao panorama mais saudável das suas finanças públicas.

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Em tempo, as reticências foram trechos recortados por este blogger que vos blogga e os parênteses foram acréscimos meus ao texto original que você pode ler seguindo o link: A alta dos preços das commodities e o câmbio

O setor que carrega esse país nas costas desde sua fundação deve ser tratado com mais respeito do que fazem Marina de Neve e suas sete ONGs, do que anda fazendo o Sr. José Eli da Veiga, do que fizeram os preservadores de paradigma da SBPC e o rebanho de militonto fundamentalista de artistas e meninos urbanos.

Não fosse a agricultura, não fossem os produtores rurais desse país, grandes e pequenos, o Brasil já teria afundado sob os olhos complacentes e felizes das grandes ONGs.

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