Leia um pequeno trecho de uma entrevista minha concedida ao site da Scot Consultoria:
Scot Consultoria: O agronegócio brasileiro é sustentável?
Ciro Siqueira: Essa é uma pergunta é difícil porque o conceito de sustentabilidade é relativo e há um grande complicador: nós fomos doutrinados a confundir agricultura sustentável com agricultura que preserva florestal. Isso, na minha leitura, é uma confusão tola.
Veja você que pela nossa lei, um pecuarista que crie 5 U.A./ha/ano com altas taxas de desfrute e não tenha Reserva Legal é um criminoso, enquanto criar 0,5 U.A./ha/ano com baixas taxas de desfrute, mas com Reserva Legal não é crime. Isso, para mim, é um absurdo.
Na minha opinião, desde que o Estado tivesse unidades de conservação públicas que garantissem o equilíbrio dos ecossistêmico dos grandes biomas, o sustentável em termos de agricultura era exatamente o oposto. Uma fazenda de 5 U.A./ha/ano sem Reserva Legal é muito mais sustentável do que uma fazenda de 0,5 U.A./ha/ano com Reserva Legal, desde que o Estado garanta a preservação florestal em unidades de conservação públicas.
A discussão da sustentabilidade do agronegócio brasileiro não está relacionado aos sistemas de produção agrícola, às tecnologias e métodos de produção, mas à imposição de fragmentos florestais junto às áreas agrícolas, quaisquer que sejam as tecnologias ou métodos empregados. Eu entendo que isso é um erro, mas sou obrigado a conviver com ele porque o debate sequer tangencia essas questões.
Veja a íntegra da entrevista no site da Scot Consultoria: Ciro Siqueira| SCOT CONSULTORIA
Scot Consultoria: O agronegócio brasileiro é sustentável?
Ciro Siqueira: Essa é uma pergunta é difícil porque o conceito de sustentabilidade é relativo e há um grande complicador: nós fomos doutrinados a confundir agricultura sustentável com agricultura que preserva florestal. Isso, na minha leitura, é uma confusão tola.
Veja você que pela nossa lei, um pecuarista que crie 5 U.A./ha/ano com altas taxas de desfrute e não tenha Reserva Legal é um criminoso, enquanto criar 0,5 U.A./ha/ano com baixas taxas de desfrute, mas com Reserva Legal não é crime. Isso, para mim, é um absurdo.
Na minha opinião, desde que o Estado tivesse unidades de conservação públicas que garantissem o equilíbrio dos ecossistêmico dos grandes biomas, o sustentável em termos de agricultura era exatamente o oposto. Uma fazenda de 5 U.A./ha/ano sem Reserva Legal é muito mais sustentável do que uma fazenda de 0,5 U.A./ha/ano com Reserva Legal, desde que o Estado garanta a preservação florestal em unidades de conservação públicas.
A discussão da sustentabilidade do agronegócio brasileiro não está relacionado aos sistemas de produção agrícola, às tecnologias e métodos de produção, mas à imposição de fragmentos florestais junto às áreas agrícolas, quaisquer que sejam as tecnologias ou métodos empregados. Eu entendo que isso é um erro, mas sou obrigado a conviver com ele porque o debate sequer tangencia essas questões.
Veja a íntegra da entrevista no site da Scot Consultoria: Ciro Siqueira| SCOT CONSULTORIA
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