Jornalismo provinciano é "aquele que, embora produzido a partir de um ambiente cosmopolita, enxerga apenas uma fração do objeto analisado, reforçando idéias preconcebidas" (definição do Observatório da Imprensa).
É dessa forma que a imprensa tem feito a cobertura da reforma do Código Florestal. Mas o jornalismo provinciano não sabe que é provinciano ou, pelo menos, não se enxerga como provinciano, mas vez por outra, em suas análises é possível perceber momentos em que o provincianismo quase sai do armário.
A ONG ANDI - Comunicação e Direitos que atua na área do jornalismo elaborou o estudo “A reforma do Código Florestal na imprensa brasileira” (download) com o objetivo de responder as seguintes perguntas: Com que esforços, com que eficácia, de que maneira e com que grau de profundidade nas abordagens os jornais trataram de traduzir aos seus leitores a importância dos temas e o próprio calor deste debate, que é ao mesmo tempo técnico e ideológico?
A pesquisa avaliou 2.035 texto sobre o Código Florestal publicados em 17 jornais impresso de todas as regiões do país entre 1º de abril e 15 de junho de 2011 período em que o Relatório Rebelo foi aprovado no plenário da Câmara dos deputados. Desses foram escolhidos 973 textos que trataram com mais profundidade sobre o tema de acordo com um questionário construído especialistas.
A pesquisa tira conclusões e faz importantes questionamentos para se evoluir na cobertura jornalista do tema. O texto levanta, por exemplo, uma dúvida sobre a razão pela qual a reforma do Código Florestal foi aprovada de forma tão contundente na Câmara dos deputados (410 votos favoráveis) enquanto os textos da imprensa mostravam uma "opinião pública" contrária a aprovação. O isso significa, uma hiato entre a opinião pública e os representantes dos povo no Legislativo, ou uma falha na cobertura?
As ONGs internacional de xiitas de meio ambiente vem se apropriando desse hiato como se fosse uma apartação entre a opinião do povo e a opinião do Congresso Nacional pondo em xeque a própria democracia brasileira. Mas o texto levanta dúvidas sobre a existência dessa apartação.
O texto da Andi faz ainda outras importantes sugestões e pode ser um importante ponto de partida para se livrar a cobertura jornalista da reforma do Código Florestal do provincianismo e da impostura de militantes de ONGs e fundamentalistas de meio ambiente travestidos de jornalistas sérios nas editorias dos jornalões, algo que foi denunciado por diversas vezes pelo próprio relator da matéria na Câmara, Deputado Aldo Rebelo (Veja o vídeo ao lado).
Um dos pontos recorrentes aqui no blog é que a reforma do Código Florestal oferece a oportunidade à sociedade brasileira de perceber a necessidade de reforma também na cobertura jornalista dos temas ambientais apropriada até hoje pela parcialidade de militantes verdes.
É dessa forma que a imprensa tem feito a cobertura da reforma do Código Florestal. Mas o jornalismo provinciano não sabe que é provinciano ou, pelo menos, não se enxerga como provinciano, mas vez por outra, em suas análises é possível perceber momentos em que o provincianismo quase sai do armário.
A ONG ANDI - Comunicação e Direitos que atua na área do jornalismo elaborou o estudo “A reforma do Código Florestal na imprensa brasileira” (download) com o objetivo de responder as seguintes perguntas: Com que esforços, com que eficácia, de que maneira e com que grau de profundidade nas abordagens os jornais trataram de traduzir aos seus leitores a importância dos temas e o próprio calor deste debate, que é ao mesmo tempo técnico e ideológico?
A pesquisa avaliou 2.035 texto sobre o Código Florestal publicados em 17 jornais impresso de todas as regiões do país entre 1º de abril e 15 de junho de 2011 período em que o Relatório Rebelo foi aprovado no plenário da Câmara dos deputados. Desses foram escolhidos 973 textos que trataram com mais profundidade sobre o tema de acordo com um questionário construído especialistas.
A pesquisa tira conclusões e faz importantes questionamentos para se evoluir na cobertura jornalista do tema. O texto levanta, por exemplo, uma dúvida sobre a razão pela qual a reforma do Código Florestal foi aprovada de forma tão contundente na Câmara dos deputados (410 votos favoráveis) enquanto os textos da imprensa mostravam uma "opinião pública" contrária a aprovação. O isso significa, uma hiato entre a opinião pública e os representantes dos povo no Legislativo, ou uma falha na cobertura?
As ONGs internacional de xiitas de meio ambiente vem se apropriando desse hiato como se fosse uma apartação entre a opinião do povo e a opinião do Congresso Nacional pondo em xeque a própria democracia brasileira. Mas o texto levanta dúvidas sobre a existência dessa apartação.
O texto da Andi faz ainda outras importantes sugestões e pode ser um importante ponto de partida para se livrar a cobertura jornalista da reforma do Código Florestal do provincianismo e da impostura de militantes de ONGs e fundamentalistas de meio ambiente travestidos de jornalistas sérios nas editorias dos jornalões, algo que foi denunciado por diversas vezes pelo próprio relator da matéria na Câmara, Deputado Aldo Rebelo (Veja o vídeo ao lado).
Um dos pontos recorrentes aqui no blog é que a reforma do Código Florestal oferece a oportunidade à sociedade brasileira de perceber a necessidade de reforma também na cobertura jornalista dos temas ambientais apropriada até hoje pela parcialidade de militantes verdes.
Comentários
A falta de uma posição mais nítida por parte dos jornais sobre a questão da “sustentabilidade” tende a estabelecer falsos embates – correndo o risco de desenhar uma imagem estereotipada tanto dos ambientalistas (santos ou radicais) quanto dos ruralistas (injustiçados quando responsabilizados pelo desmatamento, “logo eles que trazem comida à mesa”; ou, inescrupulosos em sua ganância). Tais generalizações não servem ao debate democrático nem à verdade do que ocorre no espaço público. Há, por certo, uma significativa quantidade de grandes empresas agrícolas dando exemplos de adequada postura ambiental; da mesma forma, são mais atuantes os grupos ambientalistas que nem de longe pretendem propor obstáculos ao desenvolvimento do setor agrícola.
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