O povo brasileiro não se manifestou como deveria no caso do Código Florestal, diz Vitor Fasano

Marina Selva e Vitor Fasano
Para que lado fica a Amazônia?
Foto: Valter Campanato/ABr
O ex ator da Globo, Vitor Fasano, que andava sumido do get set se pendurou na causa das ONGs internacionais contra a produção agrícola brasileira e descolou uma participação num i-reality show apagado na Record. “Este projeto é maravilhoso, estou fazendo o que eu sempre quis fazer: alertar e educar. É fantástico ter a possibilidade de mostrar que é possível viver de forma sustentável”, disse Fasano à Folha Press.

O programa se chamará Amazônia e confinará celebridades em uma fazenda expondo os perrengues dos famosos na selva. Os 12 participantes serão divididos em grupos e passarão por provas físicas e intelectuais, durante as quais serão avaliados por um júri.

Fasano disse que sua larga experiência como ativista ambiental faz dele o melhor nome para a apresentação do i-reality. "Duvido que exista um ator que pudesse apresentar esse reality show com o conhecimento e o engajamento que eu tenho", afirma. Eu também duvido.

A possibilidade de dar visibilidade à causa das ONGs internacionais foi o que motivou Fasano a aceitar o convite da Record. "O povo brasileiro não se manifestou como deveria no caso do Código Florestal", exemplifica. "Quanto mais eu puder divulgar esse assunto, melhor", diz. Fasano acredita que o i-reality show apagado da Recorda não é apenas um emprego e um pouco mais de exposição na mídia para um ator no ostracismo, ele deve achar que mudará os rumos do debate.

Em tempo, não sei o que assusta menos o i-reality show apagado do Fasano, o i-reality apoio público que Marina Silva pensa que tem..

Comentários

Luiz Prado disse…
Aliás, qual foi mesmo o rio cuja qualidade da água melhorou durante a "gestão dela"?

Marina Silva não é aquele sabujo do PT que quando perdeu no Comitê de Bacia do Rio São Francisco por 44 X 2 votos manobrou para levar o assunto para o Conselho Nacional de Recursos Hídricos e ganhar no tapetão a aprovação da mega-obra de "transposição". Ela não gosta desses assuntos incômodos, não é?