Código Florestal: Por que o interesse dos políticos parece divorciado do interesse do povo?

Caros, vejam com atenção dos dois trechos abaixo recortados do trabalho da ONG ANDI - Comunicação e Direitos que analisou a cobertura jornalística da reforma do Código Florestal:

Trecho 1:

No âmbito destes três períodos (pré-votação do Código Florestal na Câmara dos deputados, votação do relatório Rebelo e pós-votação), ficam evidentes quatro momentos que contaram com maior quantidade de matérias. O primeiro (06/04) coincidiu com um protesto organizado em Brasília por representantes do agronegócio, pedindo a aprovação do projeto . O segundo e o terceiro referem-se às tentativas de levar a votação do novo documento ao Plenário, adiadas na busca por acordos políticos. Já o quarto pico – quanto a cobertura atinge seu auge – ocorreu no momento mesmo da votação. Em nenhum instante a ação da sociedade civil e/ou ambientalistas mobilizou algum pico especial de atenção.

Trecho 2:

Parcela considerável dos números (de texto publicados nos jornais) revela uma majoritária visão crítica ao “novo Código”. A maior parte dos textos de opinião e das reportagens, a maior parte das fontes e também das cartas de leitores enviadas aos jornais fazem críticas ao “novo Código”. Sendo assim, porque de forma tão contundente o projeto foi aprovado na Câmara?

O resultado da votação significaria um “divórcio” entre os políticos no Congresso e a opinião pública – cidadãos comuns e especialistas nos temas?

Como “fiscalizar” este eventual “divórcio” é pauta relevante para a continuação dos debates e até a decisão final no Congresso e no Palácio do Planalto.

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Eis aí o provincianismo, a parcialidade e o jornalismo militante saindo do armário no estudo “A reforma do Código Florestal na imprensa brasileira”, um análise feita por jornalistas da cobertura da imprensa da reforma do Código Florestal. Em verdade não existe apartação nenhuma. Existe assimetria no acesso aos jornais e parcialidade (militância?) nos textos.

Os fundamentalistas de meio ambiente da Madre Marina de Xapurí vem alardeando esse divórcio virtual, fabricado pela cobertura torta da imprensa, para desmerecer a importância do Congresso Nacional justificando um veto ao texto por parte do Executivo. Os xiitas creem que o fim de derrotar a agricultura que eles rotulam como "ruralista" justifica o meio de enfraquecer um dos pilares da nossa democracia. Acorda, povo!

Fiscalizem com isenção esse "divórcio", caros jornalistas sérios, e vocês descobrirão quão provinciana e o que há de desonestidade na cobertura da imprensa de temas ambientais.

Comentários

Braso disse…
Acredito que uma campanha honesta e esclarecedora dos verdadeiros vilões que contaminam o nosso sub-solo e águas, esclareceria a ignóbil e conduzida população urbana, tenho como exemplo poucas postagens minhas esclarecendo no facebook a verdade sobre o código, já mudaram muitas opiniões a respeito do homem do campo, já imaginaram entidades como o CNA entrarem em uma campanha esclarecedora e persistente, quanta coisa não mudaria? então vamos em frente como diz nosso João Batista.