Se os xiitas das ONGs deixarem: Brasil tem potencial para atender à demanda mundial de alimentos, diz secretário do MAPA
Da Agência Brasil
Brasília - O Brasil deverá ser nos próximos anos um dos países em desenvolvimento com melhores condições de atender à demanda de alimentos em nível mundial, disse o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto. Para ele, se alinham ao Brasil com esse potencial os demais países do Brics (grupo integrado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e a África do Sul). Segundo Porto, essa expectativa baseia-se no fato de o bloco envolver 43% da população mundial e ocupar 40% das terras do planeta.
O secretário lembrou que a experiência brasileira no desenvolvimento da agricultura em clima tropical se torna importante para o Brics, que reúne países com o mesmo clima em algumas áreas. "A preocupação do bloco é com o abastecimento e a segurança alimentar em nível mundial. Nesse ponto, os países-membros estão solidários com as nações mais pobres da África, que estão vivendo escassez de alimentos por causa da seca", disse Porto.
O secretário destacou que o Brasil, isolamente, tem grande potencial para aumentar a oferta de alimentos não só no mercado interno mas também para exportação e, por isso, é visto como estratégico para a alimentação do mundo nos próximos anos. A prioridade que o Brasil dá à produção de alimentos em áreas de baixo carbono, com a utilização de terras degradadas, hoje improdutivas, poupando o meio ambiente da exploração de novas áreas, é vista com simpatia por todos os países, segundo Porto.
Em sua última reunião, realizada em novembro de 2011, os países do Brics criaram cinco grupos de trabalho para compartilhar experiências e ajudar o mundo a sair da crise atual. Um desses grupos discute formas de assegurar o acesso à alimentação das camadas mais vulneráveis da população mundial. De acordo com Célio Porto, a experiência do Brasil com o Fome Zero estimulou a África do Sul a desenvolver programa com nome semelhante para atender à população mais pobre.
A escassez de alimentos em regiões pobres da África deverá ser abordada em junho deste ano, na reunião Rio+20, que será realizada no Brasil. Porto lembrou que os cinco países do Brics têm diretrizes comuns, mas planejam suas ações de forma individual. Segundo ele, o esforço do Brasil para se aproximar da África pode fazer com que outros países cooperem com nações mais pobres. "Embora o Brasil não tenha tantos recursos como os países desenvolvidos, detém experiências importantes que pode repassar para os demais."
Edição: Graça Adjuto
Em tempo, nunca é demais lembrar que desde a saída do ex ministro Reinhold Stephanes do Ministério da Agricultura a pasta tem sido completamente omissa nos debates sobre o Código Florestal. Nem a gestão anterior, do ex ministro Wagner Rossi, que deixou o ministério em meio a denúncias de corrupção, nem a atual gestão, do ministro Mendes Ribeiro, fez qualquer esforço para defender os interesses do setor rural no processo de reforma do Código Florestal.
Enquanto a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou cães de fila, como o ambientalista João de Deus Medeiros, para atuarem diretamente junto aos senadores alterando o texto do Código Florestal sem se importar (como sempre) com os efeitos dessas alterações na vida do produtor rural, o Ministério da Agricultura se manteve de fora do debate.
O Código Florestal vigente exige que os produtores rurais do Brasil destruam parte da agricultura para recompor florestas. Como disse o próprio João de Deus Medeiros no Estadão, "se for necessário arrancar plantações para recompor florestas, isso será feito." Enquanto o MAPA fala em expandir produção, os xiitas das ONGs falam em destruir. Se o Brasil mantiver alguma capacidade de expandir sua produção agrícola nos próximos anos será por conta do esforço de Aldo Rebelo e o do que sobrar das soluções que ele encontrou para a reforma do Código Florestal.
Brasília - O Brasil deverá ser nos próximos anos um dos países em desenvolvimento com melhores condições de atender à demanda de alimentos em nível mundial, disse o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto. Para ele, se alinham ao Brasil com esse potencial os demais países do Brics (grupo integrado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e a África do Sul). Segundo Porto, essa expectativa baseia-se no fato de o bloco envolver 43% da população mundial e ocupar 40% das terras do planeta.
O secretário lembrou que a experiência brasileira no desenvolvimento da agricultura em clima tropical se torna importante para o Brics, que reúne países com o mesmo clima em algumas áreas. "A preocupação do bloco é com o abastecimento e a segurança alimentar em nível mundial. Nesse ponto, os países-membros estão solidários com as nações mais pobres da África, que estão vivendo escassez de alimentos por causa da seca", disse Porto.
O secretário destacou que o Brasil, isolamente, tem grande potencial para aumentar a oferta de alimentos não só no mercado interno mas também para exportação e, por isso, é visto como estratégico para a alimentação do mundo nos próximos anos. A prioridade que o Brasil dá à produção de alimentos em áreas de baixo carbono, com a utilização de terras degradadas, hoje improdutivas, poupando o meio ambiente da exploração de novas áreas, é vista com simpatia por todos os países, segundo Porto.
Em sua última reunião, realizada em novembro de 2011, os países do Brics criaram cinco grupos de trabalho para compartilhar experiências e ajudar o mundo a sair da crise atual. Um desses grupos discute formas de assegurar o acesso à alimentação das camadas mais vulneráveis da população mundial. De acordo com Célio Porto, a experiência do Brasil com o Fome Zero estimulou a África do Sul a desenvolver programa com nome semelhante para atender à população mais pobre.
A escassez de alimentos em regiões pobres da África deverá ser abordada em junho deste ano, na reunião Rio+20, que será realizada no Brasil. Porto lembrou que os cinco países do Brics têm diretrizes comuns, mas planejam suas ações de forma individual. Segundo ele, o esforço do Brasil para se aproximar da África pode fazer com que outros países cooperem com nações mais pobres. "Embora o Brasil não tenha tantos recursos como os países desenvolvidos, detém experiências importantes que pode repassar para os demais."
Edição: Graça Adjuto
Em tempo, nunca é demais lembrar que desde a saída do ex ministro Reinhold Stephanes do Ministério da Agricultura a pasta tem sido completamente omissa nos debates sobre o Código Florestal. Nem a gestão anterior, do ex ministro Wagner Rossi, que deixou o ministério em meio a denúncias de corrupção, nem a atual gestão, do ministro Mendes Ribeiro, fez qualquer esforço para defender os interesses do setor rural no processo de reforma do Código Florestal.
Enquanto a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou cães de fila, como o ambientalista João de Deus Medeiros, para atuarem diretamente junto aos senadores alterando o texto do Código Florestal sem se importar (como sempre) com os efeitos dessas alterações na vida do produtor rural, o Ministério da Agricultura se manteve de fora do debate.
O Código Florestal vigente exige que os produtores rurais do Brasil destruam parte da agricultura para recompor florestas. Como disse o próprio João de Deus Medeiros no Estadão, "se for necessário arrancar plantações para recompor florestas, isso será feito." Enquanto o MAPA fala em expandir produção, os xiitas das ONGs falam em destruir. Se o Brasil mantiver alguma capacidade de expandir sua produção agrícola nos próximos anos será por conta do esforço de Aldo Rebelo e o do que sobrar das soluções que ele encontrou para a reforma do Código Florestal.
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