L​eilão da planta da massa falida de Indústrias de Alimentos Nilza S/A.

A planta está localizada na Via Anhanguera, a cinco minutos do Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto. A área total é de 247 mil metros quadrados, com possibilidade de alienação de área já desmembrada de 100 mil metros quadrados (área sem construção, com regularização no Registro de Imóveis).

A indústria está conservada, por força de manutenção diária. O local está disponível para visitação e qualquer informação adicional poderá ser obtida com o Administrador Judicial, Dr. Alexandre Borges Leite.

De acordo com informações do Juiz de Direito da 4ª Vara Cível, Héber Mendes Batista, a arrematação da massa falida não gera sucessão empresarial, de modo que o objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, as derivadas da legislação do trabalho e as decorrentes de acidentes de trabalho (Art. 141, II, da Lei de Recuperação Judicial e FAlências - Lei nº 11.101/05).

Falência

A Indústria de Alimentos Nilza surgiu em 2004 da organização de sete cooperativas. Dois anos depois, ela foi comprada por Adhemar de Barros Neto, que iniciou um plano de expansão. Em 2008, a indústria comprou as unidades de Itamonte e Campo Belo da Montelac Alimentos S.A, passando a processar 1,5 milhão de litros de leite por dia em suas três unidades, que contavam com mil profissionais.

No mesmo ano das aquisições, no entanto, veio a crise no setor leiteiro brasileiro e a dificuldade de obtenção de créditos bancários com os problemas financeiros no setor imobiliário dos Estados Unidos. Em janeiro de 2011, o juiz da 4ª Vara Cível de Ribeirão decretou a falência da empresa que foi ratificada depois pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Foto: Reprodução EPTV

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