A Vale acaba de comprar mais uma ONG para endossar seus projetos no Pará. Depois de transferir recursos privados através do Fundo Vale, para o Imazon, a TNC, Imaflora e ISA, a Vale agora comprou também a ONG do Roberto Smeraldi, Amigos da Terra, franquia brasileira da ONG internacional Friends of the Earth. A ONG do Smeraldi custou R$ 700 mil.
Com o silêncio das grandes ONGs garantido a Vale vem dando gás em grandes projetos na Amazônia como o plantio de 150 mil hectares de eucalipto, uns 40 mil de dendê, uma termoelétrica em Barcarena, uma das maiores siderúrgicas do mundo em Marabá e as ampliações de praxe.
Os gringos chamam isso de greenwashing. É uma prática comum nos EUA onde grandes empresas começam a financiar ONGs forçando-as veladamente ao silêncio. Se a ONG critica a empresa, perde o recurso. É uma forma mais barata de se tornar "sustentável" uma vez que alterar processos produtivos pode ser muito mais oneroso.
O pioneiro nessa estratégia aqui no Brasil foi o Roberto Klabin. Dono de um imenso latifúndio de pecuária extensiva no pantanal e de uma grande papeleira no sul do país com uma imensa área de Mata Atlântica desmatada para o plantio de eucalipto, Klabin criou uma ONG, a Fundação SOS Mata Atlântica. Grandes empresas como a Natura, Cikel e o próprio grupo Amaggi, fundado pelo Senador Blairo Maggi seguiram rapidamente os passos do Klabin.
Esse aí é o nosso fundamentalismo: valente contra o produtor rural e mansinho com grandes empresas.
Em tempo, tô pensando em criar uma ONG chamada Não Vale só para bater na Vale. Quem sabe a Mirela, presidente do Fundo Vale pára de perseguir esse humilde e insignificante bloggueiro e abre as burras do Fundo Vale pra mim. O que é que vocês acham? É ou não é uma boa ideia?
Com o silêncio das grandes ONGs garantido a Vale vem dando gás em grandes projetos na Amazônia como o plantio de 150 mil hectares de eucalipto, uns 40 mil de dendê, uma termoelétrica em Barcarena, uma das maiores siderúrgicas do mundo em Marabá e as ampliações de praxe.
Os gringos chamam isso de greenwashing. É uma prática comum nos EUA onde grandes empresas começam a financiar ONGs forçando-as veladamente ao silêncio. Se a ONG critica a empresa, perde o recurso. É uma forma mais barata de se tornar "sustentável" uma vez que alterar processos produtivos pode ser muito mais oneroso.
O pioneiro nessa estratégia aqui no Brasil foi o Roberto Klabin. Dono de um imenso latifúndio de pecuária extensiva no pantanal e de uma grande papeleira no sul do país com uma imensa área de Mata Atlântica desmatada para o plantio de eucalipto, Klabin criou uma ONG, a Fundação SOS Mata Atlântica. Grandes empresas como a Natura, Cikel e o próprio grupo Amaggi, fundado pelo Senador Blairo Maggi seguiram rapidamente os passos do Klabin.
Esse aí é o nosso fundamentalismo: valente contra o produtor rural e mansinho com grandes empresas.
Em tempo, tô pensando em criar uma ONG chamada Não Vale só para bater na Vale. Quem sabe a Mirela, presidente do Fundo Vale pára de perseguir esse humilde e insignificante bloggueiro e abre as burras do Fundo Vale pra mim. O que é que vocês acham? É ou não é uma boa ideia?
Comentários
LOGO ALGUÉM VAI MOLHAR A SUA MÃO PARA VOCÊ FICAR QUIETINHO, IGUAL A CNA, QUE ALIÁS, ELA NÃO PARA DE FALAR SOBRE O MEIO AMBIENTE.
COITADO DOS MISERÁVEIS, VÃO PERECER!
UM ABRAÇO!
QUE JESUS POSSA SALVAR A SUA ALMA!
Desliga tua caixa alta, ou não passa mais.
Péssima ideia. Retrocesso moral. Vc vale muito mais do que vale a Vale.
Postar um comentário
Reflexões sobre meio ambiente, pecuária e o mundo rural brasileiro. Deixe seu comentário.