ONGs europeias em silêncio enquanto fazendeiros europeus lutam para flexibilizar suas leis ambientais
Printscreen da página do The Guardian na web |
O The Guardian reporta um relatório, encomendado por lideranças agrícolas do Reino Unido, mostrando a agricultura britânica vulnerável e sugerindo um aumento "significativo" na produção para combater a ameaça de perda da influência global. O alerta para o aumento da produção agrícola vem sendo usado pelos agricultores para pressionar o governo a relaxar as leis de proteção ambiental.
O relatório produzido pelo Scottish Agricultural College, diz que o "poder" geopolítico de Reino Unido deve-se à influência contínua e forte nos mercados de exportação e importação, mas esse poder está ameaçado pela falta de terras para expansão horizontal da produção o que deixa o país refém de constantes aumentos de produtividade para manter seu lugar na mesa. O relatório foi encomendado para a Oxford Farming Conference, que começou ontem e representa grupos de agricultores e o lobby agrícola.
Cedric Porter, presidente da conferência anual deste ano em Oxford, sugeriu uma revisão das propostas atuais de se reservar 7% de cada fazenda para proteção ambiental e o plantio por cada produtor de pelo menos três produtos em cada safra para quebrar os efeitos de grandes monoculturas. Agricultores de lá não querem restrições ambientais. "Se nós estamos levando dinheiro público há a obrigação de gasta-lo de uma maneira ambientalmente correta, mas é preciso fazer isso de forma correta, disse Porter. Os produtores do reino unido acham que as leis ambientais são apenas enfeite e pouco eficazes na proteção ambiental.
É a agricultura europeia SUBSIDIADA tentando se livrar de restrições ambientais muito menos do que as nossas e o Greenpeace-WWF mobilizando a opinião pública do mundo para que a agricultura SEM SUBSÍDIO do Brasil assuma custos muito maiores de proteção ambiental. Assim caminha a humanidade.
Leia o artigo do The Guardian na íntegra em inglês.
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