Não, caro leitor, não é a da esquerda. A da esquerda é a minha mão servindo de parâmetro para se perceber o tamanho da pata da anta que pisou aí, ao lado da minhão mão.
Essa foto foi tirada hoje cedo no exercício do meu trabalho. Me refiro ao meu trabalho remunerado, porque o blog é um hobby de horas que deveriam ser vagas.
Eu gosto do trabalho que faço. Ele mantém meus dois pés no chão, me deixa perto do mundo real. Vi hoje outras pegadas de outros bichos além dessa trilha de anta. Conversei com vários produtores rurais, agricultores. Dá gosto de ver a garra, o empenho e a entrega dos caras à lida.
Esse ano a chuva atrasou e encolheu a janela de plantio das duas principais culturas plantadas aqui. Os caras estão trabalhando como mouros. Vi um pai descer de um trator que arrastava uma plantadeira para conversar comigo por dez minutos e o filho subir no trator para não perder esses dez minutos. Estamos saindo de um ano bom e entrando num ano promissor. Os caras estão esfalfados e ainda têm quase todo o plantio pela frente, mas você enxerga a felicidade nas feições, o entusiamos na conversa. Dá gosto de ver nossos agricultores trabalhando. Sinto muito orgulho de fazer parte do povo que tem os agricultores que temos.
Essa proximidade com o campo e com a floresta me faculta uma perspectiva concreta das pessoas, de como as coisas funcionam, ou não funcionam, ou podem vir a funcionar. É o que me diferencia, por exemplo, dos ongueiros que têm como hábito frequentar festivais de cinema na Califórnia ou bons restaurantes em São Paulo. Boa parte da porralouquice dos Marina's boys tem no cerne o fato de que eles vivem muito longe do mundo onde as tolices que eles apregoam como boas sugestões de políticas públicas precisam ser aplicadas.
A foto do cabeçalho do blog, que substituiu o cafezal, também foi tirada por mim hoje. Aquele cafezal ficava no norte de São Paulo, quase na divisa com Minas Gerais. A nova foto é um recorte da paisagem capturado aqui em Paragominas.
Essa foto foi tirada hoje cedo no exercício do meu trabalho. Me refiro ao meu trabalho remunerado, porque o blog é um hobby de horas que deveriam ser vagas.
Eu gosto do trabalho que faço. Ele mantém meus dois pés no chão, me deixa perto do mundo real. Vi hoje outras pegadas de outros bichos além dessa trilha de anta. Conversei com vários produtores rurais, agricultores. Dá gosto de ver a garra, o empenho e a entrega dos caras à lida.
Esse ano a chuva atrasou e encolheu a janela de plantio das duas principais culturas plantadas aqui. Os caras estão trabalhando como mouros. Vi um pai descer de um trator que arrastava uma plantadeira para conversar comigo por dez minutos e o filho subir no trator para não perder esses dez minutos. Estamos saindo de um ano bom e entrando num ano promissor. Os caras estão esfalfados e ainda têm quase todo o plantio pela frente, mas você enxerga a felicidade nas feições, o entusiamos na conversa. Dá gosto de ver nossos agricultores trabalhando. Sinto muito orgulho de fazer parte do povo que tem os agricultores que temos.
Essa proximidade com o campo e com a floresta me faculta uma perspectiva concreta das pessoas, de como as coisas funcionam, ou não funcionam, ou podem vir a funcionar. É o que me diferencia, por exemplo, dos ongueiros que têm como hábito frequentar festivais de cinema na Califórnia ou bons restaurantes em São Paulo. Boa parte da porralouquice dos Marina's boys tem no cerne o fato de que eles vivem muito longe do mundo onde as tolices que eles apregoam como boas sugestões de políticas públicas precisam ser aplicadas.
A foto do cabeçalho do blog, que substituiu o cafezal, também foi tirada por mim hoje. Aquele cafezal ficava no norte de São Paulo, quase na divisa com Minas Gerais. A nova foto é um recorte da paisagem capturado aqui em Paragominas.
Comentários
Estive perto fronteira de SP/MG muito recentemente e além de chuva em excesso,vi muita cana e seringueiras.
Os cafezais estão minguando.
Ali nasci e adolesci(sic)ajudando meu pai a montar máquinas de beneficiamento de café e arroz dentre outras traquinagens.Muitos se assustam quando dou pitacos em agricultura,pois não sabem que uma de minhas incapacidades é guardar lembranças da infância e ler muito.eheheh.Aliás doei estes dias uma imensa coletânea de revistas do mundo agrícola p/ escolas já que a Secretaria de Agricultura local NÃO POSSUI BIBLIOTECA!!!e minha área profissional pouco tem de comum com o mundo agrícola além das refeições.
abraços
Tenho também a leitura, bem de manhã, diariamente, de seus trabalhos que me dão uma alegria enorme.
Ainda ontem pensei, será que aos 66 anos de idade ainda poderei ir a Paragominas para conhecer um pouquinho do seu trabalho?
Vamos ver, o futuro dirá!
Abraços cordiais,
Eduardo
Natal/RN
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