Cientistas incompetentes dizem que o Código Florestal é santo

Um documento escritos por cientistóides brasileiros pinta as mudanças propostas pelo deputado Aldo Rebelo para o Código Florestal com formas demoníacas. O projeto será votado em breve no Congresso.

Os para-cientistas apregoam o dogma de que as alterações na lei impactarão a economia, reduzirão a produção agropastoril, destruirão o abastecimento de água, o fornecimento de energia, o escoamento da produção e trarão de volta as sete pragas do Egito.

O material foi elaborado por Jean Paul Metzger, da USP, e Carlos Joly, da Unicamp. Eles argumentam que reduzir a reserva legal na Amazônia para 50% será problemático. “Essa alteração terá efeito especialmente impactante, pois deverá reduzir o patamar de cobertura florestal da Amazônia para níveis abaixo de 60%, percentual hoje considerado nos estudos científicos realizados (pelo próprio Metzger) como um limiar crítico para a manutenção da continuidade física da floresta”, dizem os cientistas.

Os "cientistas" esquecem de dizer que a proposta de alteração do Código Florestal não prevê redução de RL na Amazônia. Essa redução é prevista na lei em vigor e já ocorreu por decreto federal nos casos de Rondônia e Acre; e por decreto estadual no Pará.

Metzger é um biólogo que adora o Código Florestal assim como o Bin Laden adora Alá. Ele constrói hipóteses apenas para provar aquilo que ele quer que seja provado. É por isso que ele não enxerga que a Amazônia já tem mais de 60% de sua área preservada na forma de UCs, TIs e Florestas Públicas e é por isso que ele acha a Mata Atlântica precisa apenas de 20% enquanto a Amazônia precisa de 60%.

A ciência brasileira a tempos vem se degenerando em crença quando o tema é o código florestal. Se você tiver a curiosidade de olhar a publicação dos trabalhos que deram origem a esse documento dos quasi-cientistas (http://www.biotaneotropica.org.br/v10n4/pt/search) verá que cada cientista olha apenas para sua área de atuação. Nenhum deles é capaz de, sequer, olhar para a fonte do problema: a dificuldade de aplicar a lei.

Se há algum cientista de verdade olhando para esse tema: SOCORRO. Estamos reféns de charlatões e de crentes disfarçados de cientistas.

Comentários

Luiz Prado disse…
Mas quem se interessa por papers de acadêmicos, em particular botânicos e similares? Eles vivem de pesquisas em laboratórios....
Fabio Lemes disse…
Adoraria chamar o autor deste blog de incopetente. Mas não posso, pois és um profissional da mentira a serviço do agronegócio, escrevendo para boçais terem argumentos.