Código Florestal de sangue

As sedes de Anapu e Tucuruí da Comissão Pastoral da Terra vêm denunciando desde 2008 que um grupo de 70 famílias começou a ser pressionado pelo Incra e por dirigentes do assentamento Rio Cururuí, que fica na cidade paraense de Pacajá, a deixarem a área na qual haviam sido colocados pelo próprio Incra sob a alegação de ocuparem a reserva legal do assentamento.

A RL do assentamento vem sendo explorada ilegalmente por parte dos assentados. Em junho deste ano, os assentados de fora da Reserva Legal, que não têm mais madeira para vender, denunciaram ao Ibama seus camaradas que foram assentados pelo próprio Incra dentro da RL. O Ibama e policiais da Delegacia de Conflitos Agrários do Pará (Deca) apreenderam 1,4 mil metros cúbicos de madeira retirados ilegalmente da área.

As denúncias feitas pelos assentados à Ouvidora Agrária Nacional do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) chegaram ao conhecimento dos que estavam sendo denunciados, o que desencadeou um conflito entre os assentados de fora e de dentro da Reserva Legal. Pelas contas do Incra, até o final de setembro 3 pessoas foram mortas nesse conflito. A CPT diz que foram 13.

E os zambientalistas de colarinho branco do sul maravilha não querem que a lei seja alterada.

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