Deputados descartam influência de candidatos na reforma do código florestal

Parlamentares favoráveis e contrários à reforma do Código Florestal avaliam que a posição dos candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), pouco interferirá no andamento da proposta no Congresso.

O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) não acredita que o apoio de Marina Silva a um dos dois candidatos influencie a análise da reforma do Código Florestal pelo legislativo. Dr. Rosinha e outros quatro deputados - Ricardo Tripoli, Rodrigo Rollemberg, Mini Sarney e Ivan Valente - votaram contra o texto do relator, Aldo Rebelo, aprovado pela comissão especial.

Para Dr. Rosinha, nem Serra e nem Dilma vão influenciar a análise do tema no Congresso. “Acho que colocar esse tema na campanha eleitoral é importante para fazer o debate, mas o Congresso Nacional tem autonomia para tomar decisão. Não depende de um resultado eleitoral imediato. Pode até depender para o ano que vem, mas para este ano é praticamente impossível", diz Rosinha.

Integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária e presidente da comissão especial sobre o Código Florestal, o deputado reeleito Moacir Micheletto, concorda que a posição dos presidenciáveis sobre o tema não deve interferir na tramitação da proposta na Câmara. "O relatório foi aprovado na comissão especial e, logo após o segundo turno, será feito um acordo entre as lideranças de partido para colocar em pauta sua votação. Independente de a Dilma ganhar ou de o Serra ganhar, o relatório de Aldo Rebelo será levado a Plenário para ser votado", afirma Micheletto.

Alinhado com os candidatos está o presidente da Câmara, Michel Temer, que é candidato a vice presidente na chapa de Dilma Rousseff. Temer declarou recentemente que a votação da reforma do Código Florestal, deve ficar para o próximo ano, após a posse dos parlamentares eleitos.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

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