Um bando de pesquisadores do programa Biota-Fapesp publicou na última semana um texto mostrando que as alterações no Código Florestal implicarão na quebra do sétimo selo. Mas veja você os trechos a seguir que foram compilados do artigo:
"O Código Florestal vem sendo negligenciado pelos agricultores, por quem fiscaliza e também na pesquisa, praticamente desde que foi criado. Estamos correndo atrás do prejuízo, com pressa e sem o cuidado e rigor necessários ao processo de produção científica"
"Bastante rigoroso, ele (o Código Florestal) é também largamente desrespeitado, e mais de 80 milhões de hectares de terra no país estão em situação de não conformidade com o código."
"Não acho correto os pesquisadores afirmarem que existe enorme quantidade de informação disponível se ela não foi, com a ajuda deles, convertida em algo que possa ser útil na discussão”
"De acordo com o Código Florestal, deveria haver em APPs 103 milhões de hectares (Mha) no país, mas só 59 Mha estão protegidos. Já em Reserva Legal, o déficit é de 43 Mha, diante de 254 Mha previstos."
“O fato de o código hoje ser tão desrespeitado mostra que de fato tem algo de errado com ele. Precisamos chegar a um consenso, mas para isso precisamos nos basear nas pesquisas. E há lacunas a serem preenchidas"
"Por isso, ele (um pesquisador da USP) acredita na necessidade de criação de uma outra lei ambiental sobre áreas privadas que tenha condições de ser cumprida."
"O problema é que há uma situação de conflito em algumas regiões, em especial nos casos considerados de ocupação consolidada, e é preciso discutir essa ocupação. “E é evidente que tem também um componente social de recomposição dessas áreas que precisa ser dimensionado”
O artigo segue listando milhares de desgraças que acontecerão a diversas espécies, mas não há uma única palavra sobre os problemas para a aplicação do código florestal na agricultura e o custo social da implantação da lei. É como se a tentativa de mudar a lei não tivesse nenhuma razão de ser.
A reportagem tentou ouvir o Dep. Aldo Rebelo, mas ao perceber que a reporter saiu de casa com as conclusões prontas, Rebelo tascou: “Quero ver se vocês só vão ouvir o grupo de pesquisadores que se opõem à proposta. Parece que sim. Então não é honesto de sua parte dizer que a reportagem será estritamente científica.”
Os trechos em itálico acima foram recortados da reportagem. Dá pra entender como alguém ouve tudo isso e continua acreditando que nenhuma mudança é necessária? A ciência brasileira vem se degenerando ao abordar o tema Código Florestal. Nossos "cientistas" se comportam como crentes, vêem e concluem apenas aquilo que querem. Isso não é ciência. Isso é religião. A pior espécie delas.
Leia a reportagem religiosa publicada na, pasmem, revista de Ciência da Unesp e reproduzida no G1: Artigo da ‘Unesp Ciência’ aponta falhas do projeto de Código Florestal.
Este blogger conclama o leitor a queimar o livro sagrado do Código Florestal assim como eu fiz no vídeo abaixo:
O preservação de florestas no Brasil precisa de ciência séria. Construir e testar hipóteses pre-determidadas para reafirmar o que se julga ser verdade não é ciência, é impostura científica, é charlatanismo verde. Abaixo o charlatanismo. Nossas florestas precisam se ciência.
"O Código Florestal vem sendo negligenciado pelos agricultores, por quem fiscaliza e também na pesquisa, praticamente desde que foi criado. Estamos correndo atrás do prejuízo, com pressa e sem o cuidado e rigor necessários ao processo de produção científica"
"Bastante rigoroso, ele (o Código Florestal) é também largamente desrespeitado, e mais de 80 milhões de hectares de terra no país estão em situação de não conformidade com o código."
"Não acho correto os pesquisadores afirmarem que existe enorme quantidade de informação disponível se ela não foi, com a ajuda deles, convertida em algo que possa ser útil na discussão”
"De acordo com o Código Florestal, deveria haver em APPs 103 milhões de hectares (Mha) no país, mas só 59 Mha estão protegidos. Já em Reserva Legal, o déficit é de 43 Mha, diante de 254 Mha previstos."
“O fato de o código hoje ser tão desrespeitado mostra que de fato tem algo de errado com ele. Precisamos chegar a um consenso, mas para isso precisamos nos basear nas pesquisas. E há lacunas a serem preenchidas"
"Por isso, ele (um pesquisador da USP) acredita na necessidade de criação de uma outra lei ambiental sobre áreas privadas que tenha condições de ser cumprida."
"O problema é que há uma situação de conflito em algumas regiões, em especial nos casos considerados de ocupação consolidada, e é preciso discutir essa ocupação. “E é evidente que tem também um componente social de recomposição dessas áreas que precisa ser dimensionado”
O artigo segue listando milhares de desgraças que acontecerão a diversas espécies, mas não há uma única palavra sobre os problemas para a aplicação do código florestal na agricultura e o custo social da implantação da lei. É como se a tentativa de mudar a lei não tivesse nenhuma razão de ser.
A reportagem tentou ouvir o Dep. Aldo Rebelo, mas ao perceber que a reporter saiu de casa com as conclusões prontas, Rebelo tascou: “Quero ver se vocês só vão ouvir o grupo de pesquisadores que se opõem à proposta. Parece que sim. Então não é honesto de sua parte dizer que a reportagem será estritamente científica.”
Os trechos em itálico acima foram recortados da reportagem. Dá pra entender como alguém ouve tudo isso e continua acreditando que nenhuma mudança é necessária? A ciência brasileira vem se degenerando ao abordar o tema Código Florestal. Nossos "cientistas" se comportam como crentes, vêem e concluem apenas aquilo que querem. Isso não é ciência. Isso é religião. A pior espécie delas.
Leia a reportagem religiosa publicada na, pasmem, revista de Ciência da Unesp e reproduzida no G1: Artigo da ‘Unesp Ciência’ aponta falhas do projeto de Código Florestal.
Este blogger conclama o leitor a queimar o livro sagrado do Código Florestal assim como eu fiz no vídeo abaixo:
O preservação de florestas no Brasil precisa de ciência séria. Construir e testar hipóteses pre-determidadas para reafirmar o que se julga ser verdade não é ciência, é impostura científica, é charlatanismo verde. Abaixo o charlatanismo. Nossas florestas precisam se ciência.
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