O cientista Antonio Donato Nobre perdeu a razão. Antonio Nobre é pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e participou do Grupo de Trabalho da Sociedade Brasileira para a Conservação de Paradigmas (SBCP) sobre o Código Florestal. Em reportagem publicada na página oficial da SBCP, Nobre faz declarações irascíveis e expôs a ciência passional e engajada que trata do Código Florestal.
Antonio Nobre acusou seu colega Evaristo Miranda, pesquisador da Embrapa, de ter "trabalhado a soldo" produzindo conclusões sob encomenda para os ruralistas. De acordo com Nobre, a pesquisa de Miranda chegou a conclusões erradas e emitiu julgamentos de valor sobre essas conclusões incitando uma frente política por alterações no Código Florestal.
Nobre se refere ao trabalho O Alcance da Legislação Ambiental e Territorial produzido por Evaristo Miranda e divulgado em 2008. Nesse estudo Miranda mostra que a criação indiscriminada de terras indígenas, unidades de conservação e demais áreas protegidas estava pondo em risco a expansão de outros setores que demandam espaço.
Nobre acusou seu coleta Evaristo Miranda de ter dado publicidade a um trabalho que ainda não havia sido publicado e de ter divulgado informações falsas sobre a disponibilidade de terras. Segundo Nobre a pesquisa de Miranda "saiu diretamente do laboratório para a imprensa e para os círculos de lobby político. "As conclusões são apresentadas com julgamento de valor e engajamento ideológico, contrariando as melhores práticas científicas de neutralidade objetiva", disse Antonio Nobre sobre seu colega.
Evaristo Miranda é um homem de boa índole. Ele não se rebaixará para responder Antonio Nobre no nível rasteiro em que Antonio Nobre colocou o debate. Mas eu farei isso.
Primeiro é necessário dizer que já troquei e-mails com Antonio Nobre. Depois das críticas que fiz ao trabalho da SBCP sobre o Código Florestal (que você pode ver clicando aqui Comentários sobre a posição das Academias de Ciência acerca do Código Florestal) Nobre me mandou um email através do formulário de contatos do blog me chamando de agitador e outras coisas mais. É claro que eu respondi a ele e trocamos diversos e-mails. Fiz várias sugestões de texto acadêmicos sobre o Código Florestal e foram absolutamente ignorado pelos "cientistas" quando fizeram seu relatório sobre o assunto. Quando li os ataques de Antonio Nobre a Evaristo Miranda no site da SBCP mandei um e-mail a ele pedindo para conversarmos sobre o assunto, mas não obtive resposta até agora e o blog não esperá jamais.
Dito isto é preciso dizer que Antônio Nobre cometeu todos os crimes que imputa ao seu colega Evaristo Miranda. O relatório da SBCP foi divulgado para imprensa antes do texto final ficar pronto. As palavras de Antônio Nobre: "saiu diretamente do laboratório para a imprensa e para os círculos de lobby político. As conclusões são apresentadas com julgamento de valor e engajamento ideológico, contrariando as melhores práticas científicas de neutralidade objetiva" se encaixam perfeitamente ao Relatório da SBCP sobre o Código Florestal. O próprio estudo feito por Antonio Nobre sobre quantificação de APPs está no prelo, ou seja, ainda não foi publicado.
Nesse relatório da SBCP constam também dados de pequisa de campo apresentados por Ricardo Rodrigues, professor da Esalq, que fazem parte de uma pesquisa ainda no prelo, ou seja que ainda não foi publicada e que é finacianda em parte da ONG ambientalista norte americana The Nature Conservancy. Quem trabalhou a soldo foram os cientistas da SBCP. É preciso lembrar também que o Grupo de Trabalho da SBCP nasceu sob demanda dos ambientalistas do governo que infestam o Ministério do 1/2 Ambiente como mostrei aqui no Blogg. Das primeira reuniões do grupo participou inclusive o ambientalista e Marina's Boy João de Deus Medeiros além de outro ongueiros que fazem parte da burocracia do governo.
O próprio Antônio Donato Nobre engajou-se na politica trabalhando ativamente na campanha de Madre Marina de Xapurí nas últimas eleições. O que Antônio Nobre está fazendo não é ciência. O que Antônio Nobre está fazendo é política. Talvez esteja ele de olho na burocracia estatal em um eventual governo de Marina de Neve. Veja no vídeo ao lado.
Nossas academias de ciência estão blindando o paradigma do Código Florestal. Nos textos, declarações e relatórios dos "cientistas" não há propostas para solucionar os problemas de aplicação de lei que levaram ao estado atual de construção de uma nova legislação. Os cientistas estão cegos para os pequenos imóveis inviabilzados pelas APP de rios largos, para os pequenos e médios imóveis rurais que não têm condições financeiras de arcar com os custos da recuperação ambiental, com a retroatividade da lei vigente, etc.
Nossos cientistas estão obcecados com a ideia fixa de que o atual processo de reforma da lei visa apenas a incorporação de novas áreas aos sistemas produtivos, quando na verdade o movimento está mais relacionado com os custos e consequencias da adequação legal dos imóveis à lei do que com a expansão da fronteira agrícola. Nossos cientistas estão cegos e irascíveis.
Antonio Nobre acusou seu colega Evaristo Miranda, pesquisador da Embrapa, de ter "trabalhado a soldo" produzindo conclusões sob encomenda para os ruralistas. De acordo com Nobre, a pesquisa de Miranda chegou a conclusões erradas e emitiu julgamentos de valor sobre essas conclusões incitando uma frente política por alterações no Código Florestal.
Nobre se refere ao trabalho O Alcance da Legislação Ambiental e Territorial produzido por Evaristo Miranda e divulgado em 2008. Nesse estudo Miranda mostra que a criação indiscriminada de terras indígenas, unidades de conservação e demais áreas protegidas estava pondo em risco a expansão de outros setores que demandam espaço.
Nobre acusou seu coleta Evaristo Miranda de ter dado publicidade a um trabalho que ainda não havia sido publicado e de ter divulgado informações falsas sobre a disponibilidade de terras. Segundo Nobre a pesquisa de Miranda "saiu diretamente do laboratório para a imprensa e para os círculos de lobby político. "As conclusões são apresentadas com julgamento de valor e engajamento ideológico, contrariando as melhores práticas científicas de neutralidade objetiva", disse Antonio Nobre sobre seu colega.
Evaristo Miranda é um homem de boa índole. Ele não se rebaixará para responder Antonio Nobre no nível rasteiro em que Antonio Nobre colocou o debate. Mas eu farei isso.
Primeiro é necessário dizer que já troquei e-mails com Antonio Nobre. Depois das críticas que fiz ao trabalho da SBCP sobre o Código Florestal (que você pode ver clicando aqui Comentários sobre a posição das Academias de Ciência acerca do Código Florestal) Nobre me mandou um email através do formulário de contatos do blog me chamando de agitador e outras coisas mais. É claro que eu respondi a ele e trocamos diversos e-mails. Fiz várias sugestões de texto acadêmicos sobre o Código Florestal e foram absolutamente ignorado pelos "cientistas" quando fizeram seu relatório sobre o assunto. Quando li os ataques de Antonio Nobre a Evaristo Miranda no site da SBCP mandei um e-mail a ele pedindo para conversarmos sobre o assunto, mas não obtive resposta até agora e o blog não esperá jamais.
Dito isto é preciso dizer que Antônio Nobre cometeu todos os crimes que imputa ao seu colega Evaristo Miranda. O relatório da SBCP foi divulgado para imprensa antes do texto final ficar pronto. As palavras de Antônio Nobre: "saiu diretamente do laboratório para a imprensa e para os círculos de lobby político. As conclusões são apresentadas com julgamento de valor e engajamento ideológico, contrariando as melhores práticas científicas de neutralidade objetiva" se encaixam perfeitamente ao Relatório da SBCP sobre o Código Florestal. O próprio estudo feito por Antonio Nobre sobre quantificação de APPs está no prelo, ou seja, ainda não foi publicado.
Nesse relatório da SBCP constam também dados de pequisa de campo apresentados por Ricardo Rodrigues, professor da Esalq, que fazem parte de uma pesquisa ainda no prelo, ou seja que ainda não foi publicada e que é finacianda em parte da ONG ambientalista norte americana The Nature Conservancy. Quem trabalhou a soldo foram os cientistas da SBCP. É preciso lembrar também que o Grupo de Trabalho da SBCP nasceu sob demanda dos ambientalistas do governo que infestam o Ministério do 1/2 Ambiente como mostrei aqui no Blogg. Das primeira reuniões do grupo participou inclusive o ambientalista e Marina's Boy João de Deus Medeiros além de outro ongueiros que fazem parte da burocracia do governo.
O próprio Antônio Donato Nobre engajou-se na politica trabalhando ativamente na campanha de Madre Marina de Xapurí nas últimas eleições. O que Antônio Nobre está fazendo não é ciência. O que Antônio Nobre está fazendo é política. Talvez esteja ele de olho na burocracia estatal em um eventual governo de Marina de Neve. Veja no vídeo ao lado.
Nossas academias de ciência estão blindando o paradigma do Código Florestal. Nos textos, declarações e relatórios dos "cientistas" não há propostas para solucionar os problemas de aplicação de lei que levaram ao estado atual de construção de uma nova legislação. Os cientistas estão cegos para os pequenos imóveis inviabilzados pelas APP de rios largos, para os pequenos e médios imóveis rurais que não têm condições financeiras de arcar com os custos da recuperação ambiental, com a retroatividade da lei vigente, etc.
Nossos cientistas estão obcecados com a ideia fixa de que o atual processo de reforma da lei visa apenas a incorporação de novas áreas aos sistemas produtivos, quando na verdade o movimento está mais relacionado com os custos e consequencias da adequação legal dos imóveis à lei do que com a expansão da fronteira agrícola. Nossos cientistas estão cegos e irascíveis.
Comentários
O que o senhor Nobre faz é exatamente o que recomendava Lenin :
"faça e acuse-os de fazer !"
Nada mais auto explicativo.
http://www12.senado.gov.br/codigoFlorestal
Wagner Salles
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