Imagine um mundo onde não há problemas ambientais. Haveria lugar nesse mundo para ONGs ambientalistas? A razão de ser das ONGs são os problemas ambientais, não as soluções para esses problemas. Quando um problema ambiental desaparece as ONGs perdem um fonte de receita.
Esse fato faz com que algumas ONGs gastem boa parte dos seus recursos tentando convencer a sociedade de que há um problema ambiental para ser resolvido e que ela, a ONG, tem a solução. Assim a ONG consegue mais dinheiro para continuar viva. ONG é uma espécie de gigolô de problema ambiental. Vejam uma evidência:
Na última sexta feira a repórter Afra Balazina, do jornal O Estado de São Paulo, publicou uma reportagem sobre uma previsão feita por um ONG ambientalista. A ONG usou técnicas de cartomancia estatística para prever que o desmatamento aumentará em 2012 para 7.134 km2. Balazina fez o jogo da ONG jogando o número cabalístico no jornal como se fosse uma verdade científica e como se o número representasse a perda do controle sobre o desmatamento.
Repare no gráfico acima. A linha vermelha mostra os dados de desmatamento anual produzidos oficialmente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e inclui o chute do Imazon para 2012. A linha amarela é meta de desmatamento anual com a qual o Brasil se comprometeu em Copenhaguem. Repare que desde 2005 o desmatamento real só descolou da meta em 2009 e 2010, quando ficou muito abaixo do número esperado. Mesmo a previsão cabalística do Imazon não é muito superior à meta do governo para o desmatamento.
Afra Balazina talvez não saiba disso, afinal ela é uma repórter e não precisa entender do assunto sobre o qual escreve. Mas a turma do Imazon sabe e o interesse deles em lançar esses sofismas são bem menos nobres.
O Imazon se tornou nos últimos anos uma das maiores ONGs do Brasil. Eles têm um número grande de profissionais bem preparados e bem pagos, equipamentos, softwares e computadores de última geração. Tudo isso custa muito dinheiro. O fim ou o controle definitivo do desmatamento na Amazônia faria o fluxo de dinheiro que sustenta a estrutura da ONG acabar e levaria à "falência" da ONG.
Grande parte dos esforços do Imazon hoje estão voltados para produzir números suficientemente convincentes para ludibriar tolos bem intencionados como Afra Balazina e usá-los para mantar a sociedade acreditando que o problema está lá. Mentir sobre o desmatamento da Amazônia é questão de sobrevivência para o Imazon.
No final dos anos 90 os primeiros modelos usados para adivinhar o futuro do desmatamento na Amazônia mostravam que ela estaria totalmente destruída por volta do ano de 2015. Nós estamos em 2011 e a Amazônia continua lá. Os modelos estavam errados, mas isso não quer dizer nada porque o objetivo da adivinhação não era acertar, era convencer as pessoas de que precisavam pagar para as ONGs para resolverem o problema. O imazon prevê o desmatamento de 2012 e eu vejo o Imazon gigolando o desmatamento.
Esse fato faz com que algumas ONGs gastem boa parte dos seus recursos tentando convencer a sociedade de que há um problema ambiental para ser resolvido e que ela, a ONG, tem a solução. Assim a ONG consegue mais dinheiro para continuar viva. ONG é uma espécie de gigolô de problema ambiental. Vejam uma evidência:
Na última sexta feira a repórter Afra Balazina, do jornal O Estado de São Paulo, publicou uma reportagem sobre uma previsão feita por um ONG ambientalista. A ONG usou técnicas de cartomancia estatística para prever que o desmatamento aumentará em 2012 para 7.134 km2. Balazina fez o jogo da ONG jogando o número cabalístico no jornal como se fosse uma verdade científica e como se o número representasse a perda do controle sobre o desmatamento.
Repare no gráfico acima. A linha vermelha mostra os dados de desmatamento anual produzidos oficialmente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e inclui o chute do Imazon para 2012. A linha amarela é meta de desmatamento anual com a qual o Brasil se comprometeu em Copenhaguem. Repare que desde 2005 o desmatamento real só descolou da meta em 2009 e 2010, quando ficou muito abaixo do número esperado. Mesmo a previsão cabalística do Imazon não é muito superior à meta do governo para o desmatamento.
Afra Balazina talvez não saiba disso, afinal ela é uma repórter e não precisa entender do assunto sobre o qual escreve. Mas a turma do Imazon sabe e o interesse deles em lançar esses sofismas são bem menos nobres.
O Imazon se tornou nos últimos anos uma das maiores ONGs do Brasil. Eles têm um número grande de profissionais bem preparados e bem pagos, equipamentos, softwares e computadores de última geração. Tudo isso custa muito dinheiro. O fim ou o controle definitivo do desmatamento na Amazônia faria o fluxo de dinheiro que sustenta a estrutura da ONG acabar e levaria à "falência" da ONG.
Grande parte dos esforços do Imazon hoje estão voltados para produzir números suficientemente convincentes para ludibriar tolos bem intencionados como Afra Balazina e usá-los para mantar a sociedade acreditando que o problema está lá. Mentir sobre o desmatamento da Amazônia é questão de sobrevivência para o Imazon.
No final dos anos 90 os primeiros modelos usados para adivinhar o futuro do desmatamento na Amazônia mostravam que ela estaria totalmente destruída por volta do ano de 2015. Nós estamos em 2011 e a Amazônia continua lá. Os modelos estavam errados, mas isso não quer dizer nada porque o objetivo da adivinhação não era acertar, era convencer as pessoas de que precisavam pagar para as ONGs para resolverem o problema. O imazon prevê o desmatamento de 2012 e eu vejo o Imazon gigolando o desmatamento.
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