Katia Abreu traz o debate do Código Florestal de volta a razão

Katia Abreu começa a virar o jogo no debate sobre o
Código Florestal
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Nos últimos dias o movimento ambiental vem inundando o debate do Código Florestal com os sofismas produzidos pelo Ipea, pela SBPC, por jornalistas parciais do Estadão e Folha. As ONGs chegaram a pagar para o Datafolha, um instituto de pesquisa de opinião, para produzir uma pesquisa de opinião com resultados pré-definidos.

As ONGs estão pondo em prática uma estratégia deliberada para tirar o foco do debate das razões que levaram ao recente movimento de mudança no Código Florestal. Aldo Rebelo expôs problemas sérios de aplicação do Código Florestal que as ONGs sempre se esforçaram para manter debaixo do tapete. A agricultura brasileira criminalizada, os custos de recuperação das RL, os pequenos produtores tornados criminosos pelas APPs, a necessidade de destruir áreas agrícolas para adequar a agricultura nacional à lei vigente.

Falando de crimes na Amazônia, de elevações falsas das taxas de desmatamento, de pesquisas compradas de opinião, as ONGs tiram o foco do debate dos pontos cruciais. A meta é continuar escondendo da sociedade os problemas do Código Florestal.

Katia Abreu acabou com a festa dos fundamentalistas de meio ambiente.

O site americano Mongabay, ligado ao movimento ambiental, publicou há minutos uma entrevista feita com a Senadora Katia Abreu. A entrevista é impressionante. Ao contrários dos nossos jornalistas que trabalham com a mente cheia de rótulos, o entrevitador e fundador do site Mongabay, entende do assunto e conseguiu fazer perguntas objetivas e relevantes. Katia Abreu soube aproveitar a chance e a honestidade do entrevistador.

A entrevista tem um preambulo onde há uma contextualização do assunto. O texto reconhece que grande parte da produção agrícola brasileira vem da elevações impressionantes de produtividade e não de desmatamento como acusam as ONGs; reconhece que o Brasil tem uma das legislações ambientais mais rigorosas do planeta, mas que não funciona e vem sendo usada para extrair multas dos produtores rurais. Há deslises, mas no geral a entrevista é impressionante.


Katia Abreu pode esclarecer, e o repórter entendeu, que as mudanças no Código Florestal não ameaçam a Amazônia; que a lei vigente impõe a destruição de parte da agricultura nacional podendo levar a aumento nos preços mundiais de commodities agrícolas; que não há anistia no texto; entre outros esclarecimentos.

A entrevista pode ser lida (em inglês) no seguinte link: Brazilian senator: Forest Code reform neccessary to grow farm sector, protect Amazon

Parabéns à Senadora Katia Abreu. Comecei a sentir orgulho da representação dos produtores rurais em Brasilia e a acreditar que podemos derrotar o fundamentalismo ambiental. O caminho é esse.

Comentários

Luiz Prado disse…
Ela realmente surpreende a cada dia pela calma, pela paciência, pela persistência. Também começo a penar que temos pelo menos um verdadeiro representante do povo e da Nação no Senado.