Niilismo ambiental

Áreas protegidas não evitam perda da biodiversidade, diz estudo. Pesquisa publicada em revista científica mostra apesar da criação de áreas protegidas a biodiversidade continua indo pro ralo. A situação pode se tornar catastrófica até o ano 2050. De acordo com a pesquisa, embora existam hoje 100 mil áreas protegidas no mundo todo -- que somam 17 milhões de km2 --, a perda de biodiversidade aumentou.

"Estamos investindo uma grande quantidade de recursos financeiros e humanos na criação de áreas protegidas e infelizmente evidências sugerem que essa não é a solução mais efetiva", afirmou Camilo Mora, um pesquisador colombiano da Universidade do Havaí, em Manoa. Um dos problemas é que entre as 100 mil áreas protegidas, o cumprimento das normas só é feito em 5,8%. Os autores do estudo concluem que "é o momento de empregar todos os recursos que vão para as áreas protegidas e utilizá-los em estratégias que sejam mais efetivas ao problema".

Em tempo, todo ambientalista sério é, no fundo, um suicida. Os que não são suicidas é porque não são sérios.

Comentários

Luiz Prado disse…
ELES SÃO SÉRIOS, SIM. SÃO FASCISTAS SÉRIOS. GOSTARIAM DE "SUICIDAR" TODOS OS OUTROS, PARA FICAREM SÓ ELES COM OS SEUS PARQUES DE PAPEL (NO CASO BRASILEIRO).
Flávia e Wagner disse…
Segundo os levantamentos científicos, o cumprimento das normas nas unidades de conservação – UCs só é feito em 5,8% dessas áreas protegidas. Isto quer dizer o quê: Falta plano de manejo – PM (o parque nacional do monte pascoal – PNMP criado pelo Decreto n.º 242 de 29.11.1961 não possui PM até hoje); a visitação é feita sem considerar a capacidade de carga do ecoturismo; as UC próximas de grandes centros duplamente afetada com indígenas estão sofrendo a extinção de várias espécies da flora e fauna usadas no “industrianato” (no PNMP, duplamente afetado, árvores adultas de arruda/folha de bolo já tiveram sua freqüência levada a quase zero, sendo agora a vez do parajú – Manilkara bela).

Pergunta-se: Qual o verdadeiro objetivo quando da criação de novas UCs? E na demarcação de terras indígenas – TIs, usando a dupla afetação com a intenção de formar os mosaicos de áreas protegidas – MAP? Com os produtores expulsos para as favelas, caso de criação/ampliação de TIs, as áreas abandonadas entrarão em regeneração natural, com possibilidades futuras de alguma ONG desenvolver um projeto de área degradada – PRAD. Qual o objetivo?

Não é outro, penso, senão aquele futuro ao qual estão tentando nos condenar – SEQUESTRADORES DE CARBONO E CONSUMIDORES DE TECNOLOGIA SUJA.

O CÓDIGO FLORESTAL É APENAS UMA FERRAMENTA A MAIS.

Wagner Salles
Flávia e Wagner disse…
Segundo os levantamentos científicos, o cumprimento das normas nas unidades de conservação – UCs só é feito em 5,8% dessas áreas protegidas. Isto quer dizer o quê: Falta plano de manejo – PM (o parque nacional do monte pascoal – PNMP criado pelo Decreto n.º 242 de 29.11.1961 não possui PM até hoje); a visitação é feita sem considerar a capacidade de carga do ecoturismo; as UC próximas de grandes centros duplamente afetada com indígenas estão sofrendo a extinção de várias espécies da flora e fauna usadas no “industrianato” (no PNMP, duplamente afetado, árvores adultas de arruda/folha de bolo já tiveram sua freqüência levada a quase zero, sendo agora a vez do parajú – Manilkara bela).

Pergunta-se: Qual o verdadeiro objetivo quando da criação de novas UCs? E na demarcação de terras indígenas – TIs, usando a dupla afetação com a intenção de formar os mosaicos de áreas protegidas – MAP? Com os produtores expulsos para as favelas, caso de criação/ampliação de TIs, as áreas abandonadas entrarão em regeneração natural, com possibilidades futuras de alguma ONG desenvolver um projeto de área degradada – PRAD. Qual o objetivo?

Não é outro, penso, senão aquele futuro ao qual estão tentando nos condenar – SEQUESTRADORES DE CARBONO E CONSUMIDORES DE TECNOLOGIA SUJA.

O CÓDIGO FLORESTAL É APENAS UMA FERRAMENTA A MAIS.

Wagner Salles