Delegado Silvio Maués apresenta foto do mandante do crime em coletiva de imprensa hoje, em Belém. |
Na ocasião, ainda no calor das mortes, Sarneyzinho foi à tribuna do Câmara construir o sofisma de que as mortes estavam ligados ao debate do Código Florestal. O urubu verde tentou usar o clamor decorrente do crime em favor da sua opinião minoritária. Foi vaiado e a vaia foi interpretada pelos jornalistas urbanóides como uma apologia aos assassinatos. As ONGs danaram a divulgar nas redes sociais que os crimes eram uma evidência de que alterar o Código Florestal traria de volta dos crimes e os desmatamentos. Centenas de idiotas úteis, esses que compões o exército virtual de Marina Silva, compraram a mentira e a replicaram por toda a internet. Um jornalista americano, que provavelmente nunca viu um assentamento do Incra de perto, telefonou para um amigo de São Paulo e fundamentou um artigo publicado da The New Yorker (O Novaiorquino) dizendo que o sofisma era fato, que os crimes estavam ligados aos ruralistas destruidores da Amazônia.
TUDO MENTIRA. As ONGs usaram os corpos das vítimas de um crime bárbaro para tocar feito gado a opinião pública, com a conivência dos jornalistas crédulos dos grandes jornais.
De acordo com o delegado Silvio Maués, que presidiu o inquérito, os assassinos foram José Rodrigues Moreira, Lindojonson Silva Rocha e Alberto Lopes Teixeira. “Não há dúvidas quanto a autoria e execução do crime”, garantiu Maués. Descobriu-se que a motivação do crime foi a disputa por um lote de terra no Projeto de Assentamento”, revelou o delegado Silvio Maués. Segundo ele, a linha de investigação foi sustentada através da análise de provas periciais, análise de banco de dados e provas testemunhais. De acordo com o delegado, José Rodrigues Moreira foi o mentor do crime, enquanto que seu irmão, Lindojonson Silva Rocha, e um amigo, Alberto Lopes Teixeira, efetuaram os disparos que vitimou o casal. O crime foi motivado pela disputa por um lote de terra do assentamento que era de propriedade de José Rodrigues – mandante do crime – mas que havia sido invadido por parentes de José Cláudio. José Claudio e o mandante do crime "tinham uma briga direta”, explicou o delegado Maués.
As hipóteses de que o crime teria sido causado pela disputa de terras entre fazendeiros e assentados ou de que a motivação tenha sido a oposição de José Claudio à exploração de madeira no assentamento foram DESCARTADAS pela investigação policial.
Em tempo, a mídia está entulhada com mentiras como essa espalhadas pelos fundamentalistas de 1/2 ambiente. O artigo do IPEA, a pesquisa do DATAFOLHA, as previsões de aumento desenfreado do desmatamento feitas pelo IMAZON são exemplos. A falta de familiaridade dos jornalistas como tema amazônico e a confiança absoluta deles nos ONGs fazem com que esse tipo de mentira grasse feito praga. A crise do Código Florestal é também um crise do jornalismo ambiental crédulo.
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