Código Florestal: Desmascarada mais uma mentira das ONGs

Delegado Silvio Maués apresenta foto
do mandante do crime em coletiva de
imprensa hoje, em Belém.
No dia 24 de maio dois assentados da reforma agrária, José Cláudio Silva e Maria do Espírito Santo Silva, foram barbaramente assassinados. Os fundamentalistas de 1/2 ambiente e as ONGs correram a dizer aos jornalistas urbanóides que o assassinado era uma evidência de aumento da violência no campo decorrente das discussões do Código Florestal. Segundo eles a "anistia" prevista no texto estava passando a noção de que poder-se-ia cometer crimes a vontade na Amazônia. Inquérito da polícia divulgado hoje conclui que os assentados foram assassinados por outro assentado em razão de disputa por lotes da Reforma Agrária. Não houve qualquer relação com grilagem de terras, disputa por terras, ou com o Código Florestal.

Na ocasião, ainda no calor das mortes, Sarneyzinho foi à tribuna do Câmara construir o sofisma de que as mortes estavam ligados ao debate do Código Florestal. O urubu verde tentou usar o clamor decorrente do crime em favor da sua opinião minoritária. Foi vaiado e a vaia foi interpretada pelos jornalistas urbanóides como uma apologia aos assassinatos. As ONGs danaram a divulgar nas redes sociais que os crimes eram uma evidência de que alterar o Código Florestal traria de volta dos crimes e os desmatamentos. Centenas de idiotas úteis, esses que compões o exército virtual de Marina Silva, compraram a mentira e a replicaram por toda a internet. Um jornalista americano, que provavelmente nunca viu um assentamento do Incra de perto, telefonou para um amigo de São Paulo e fundamentou um artigo publicado da The New Yorker (O Novaiorquino) dizendo que o sofisma era fato, que os crimes estavam ligados aos ruralistas destruidores da Amazônia.

TUDO MENTIRA. As ONGs usaram os corpos das vítimas de um crime bárbaro para tocar feito gado a opinião pública, com a conivência dos jornalistas crédulos dos grandes jornais.


De acordo com o delegado Silvio Maués, que presidiu o inquérito, os assassinos foram José Rodrigues Moreira, Lindojonson Silva Rocha e Alberto Lopes Teixeira. “Não há dúvidas quanto a autoria e execução do crime”, garantiu Maués. Descobriu-se que a motivação do crime foi a disputa por um lote de terra no Projeto de Assentamento”, revelou o delegado Silvio Maués. Segundo ele, a linha de investigação foi sustentada através da análise de provas periciais, análise de banco de dados e provas testemunhais. De acordo com o delegado, José Rodrigues Moreira foi o mentor do crime, enquanto que seu irmão, Lindojonson Silva Rocha, e um amigo, Alberto Lopes Teixeira, efetuaram os disparos que vitimou o casal. O crime foi motivado pela disputa por um lote de terra do assentamento que era de propriedade de José Rodrigues – mandante do crime – mas que havia sido invadido por parentes de José Cláudio. José Claudio e o mandante do crime "tinham uma briga direta”, explicou o delegado Maués.

As hipóteses de que o crime teria sido causado pela disputa de terras entre fazendeiros e assentados ou de que a motivação tenha sido a oposição de José Claudio à exploração de madeira no assentamento foram DESCARTADAS pela investigação policial.


Em tempo, a mídia está entulhada com mentiras como essa espalhadas pelos fundamentalistas de 1/2 ambiente. O artigo do IPEA, a pesquisa do DATAFOLHA, as previsões de aumento desenfreado do desmatamento feitas pelo IMAZON são exemplos. A falta de familiaridade dos jornalistas como tema amazônico e a confiança absoluta deles nos ONGs fazem com que esse tipo de mentira grasse feito praga. A crise do Código Florestal é também um crise do jornalismo ambiental crédulo.

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