Código Florestal: Jorge Viana diz que seguirá Aldo Rebelo

Jorge Viana quer ser igual a Aldo
Rebelo quando crescer
O Senador Jorge Viana, relator do Código Florestal na Comissão de Meio Ambiente do Senado, disse hoje à Agência Brasil que pretende convidar o deputado Aldo Rebelo, que relatou o Código Florestal na Câmara, para detalhar seu relatório aos senadores. “Vou seguir o que foi feito pelo Aldo, por isso acho importante que ele, como autor do relatório aprovado pelos deputados, participe da discussão no Senado”, argumentou o senador petista.

Já o relator da matéria nas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Agricultura e de Ciência e Tecnologia, senador Luiz Henrique da Silveira disse que pretende apresentar seu parecer até o dia 24 e, se não houver pedido de vista, votá-lo até dia 31. Luiz Henrique está fazendo fita com os produtores rurais. Ele teve todo o mês de julho para preparar o seu relatório e apresentar na comissão logo no início dos trabalhos do segundo semestre, mas preferiu curtir as férias. Aldo Rebelo não teve férias. Trabalhou no mês de dezembro e passou o carnaval no gabinete alterando seu relatório.

Depois de descansar em julho enquanto os produtores rurais estavam apreensivos no campo, Luiz Henrique vai ter que gastar até o dia 24 para apresentar o relatório na CCJ que talvez seja votado em agosto se não houver pedido de vistas. Nem em sonho não haverá pedido de vistas. O fundamentalismo ambiental vai estar lá, diante das câmeras, para fazer show. A votação na CCJ não acontece antes de setembro. Depois terá mais enrolação na Comissão de Agricultura, na Comissão de Ciência e Tecnologia, na Comissão de Meio Ambiente e finalmente no plenário do Senado. Se não houver pressão dos produtores a votação final não sai antes de dezembro e a presidenta Dilma vai ter que adiar o decreto que torna crime a produção rural brasileira novamente.

Luiz Henrique disse que tem conversado “frequentemente” com o senador Jorge Viana (PT-AC), relator do Código Florestal na Comissão de Meio Ambiente, para organizar um calendário semelhante de apreciação e votação da proposta nas comissões. Uma vez aprovado o mérito do projeto na CCJ, Luiz Henrique garantiu que apresentará um só relatório nas outras duas comissões.

Vejamos o que acontece.

Comentários

Flávia e Wagner disse…
Coerência de Jorge Viana ou conclusão do governo frente à crise mundial?

Gerd Spavorek, citado na matéria de 7/8/2011 (“Floresta/fome no mundo”) disse que o país possui 45.000.000 ha (12,58% do total da área de uso do solo) para recuperar, caso o Código florestal (Cf) não seja alterado.
O Ilustríssimo Dr. Luiz C. Silva de Moraes, jurista renomado do direito ambiental, em “Senado retoma debate sobre o Código Florestal” alerta que, para recuperar 45.000.000 hectares serão gastos R$ 380 bilhões apenas com mudas e, de forma errada, no meu entendimento, critica o Estado de São Paulo que impõe legalmente a introdução de 80 espécies por área a recuperar que, penso, ser o mínimo aceitável, mesmo com a presença de banco de sementes em algum fragmento florestal no entorno da gleba em recuperação/regeneração.
Apenas o bioma Mata Atlântica detém o recorde de plantas lenhosas (angiospermas) por hectare (450 espécies no Sul da Bahia), cerca de 20 mil espécies vegetais, sendo 8 mil delas endêmicas, além de recordes de quantidade de espécies e endemismo em vários outros grupos de plantas. Para se ter uma idéia do que isso representa, em toda a América do Norte são estimadas 17.000 espécies existentes, na Europa cerca de 12.500 e, no continente africano 45.000.
Resumindo, as pessoas mal informadas e/ou sem conhecimento científico (leiam o que disse o ongueiro do ISA Raul do Vale, debatendo com o Procurador da Fazenda Nacional, Dr. Luiz Carlos S. de Moraes) acham que é apenas colocar algumas mudas de árvores no chão que estaremos efetivando a recuperação florestal. Pois estaremos apenas deixando de produzir alimentos. O objetivo da recuperação, para proteção/preservação ambiental, é atingir a dinâmica da população (flora e fauna) e sua inter-relação com solo e água.
O produtor pode arcar com isso? O governo pode financear a recuperação dessas áreas do Cf atual, não apenas o custo de R$380bi apenas com mudas como versa o Dr. Luiz Carlos, e ainda pagar pela ocupação do solo produtivo (no mínimo 8@/ha/ano, que é o que rende ao produtor o aluguel de pastagem)? A sociedade pode suportar esse duplo prejuízo financeiro em detrimento de outras necessidades? Ou vamos brincar de recuperar área desflorestada como faz o ongueiro Raul do Vale do ISA?

Wagner Salles
jerson disse…
ESTA VIRANDO PALHAÇADA ESTE CÓDIGO FLORESTAL, O QUE ÉRA
SÉRIO E FOI ARDUAMENTE MONTADO
PELO SR, ALDO REBELO, DIG´-SE DE PASSAGEM UM GRANDE BRASILEIRO
HOMEM DE GARRA E CONHECEDOR DO HOMEM DO CAMPO, E QUE FOI VOTADO
NA CAMARA DOS DEPUTADOS PELA
MAIORIA, QUE TAMBEM CONHECEM AS AGRURAS DO HOMEM DO CAMPO, AGORA
CAI NESTAS COMISSÕES, QUE QUEREM FAZER MÉDIA, QUEREM APARECER E SE ACHAM O PAI DO CÓDIGO, POUCA VERGONHA, ESTES CARAS NÃO TERÃO O MEU VOTO E NEM DOS MEUS PARENTES E AMIGOS.
jerson disse…
ESTA VIRANDO PALHAÇADA ESTE CODIGO FLORESTAL, O QUE ERA PARA SER SERIO, E QUE FOI FEITO POR ALDO REBELO, ESTE SIM UM HOMEM DE GARRA E CONHECEDOR DO HOMEM DO CAMPO, E VOTADO PELA MAIORIA DA CAMARA QUE TAMBEM CONHECEM AS AGRURAS DO HOME DO CAMPO, AGORA CAI NAS MÃOS DESTAS COMISSÕES, QUE QUERM APARECER E FAZER MÉDIA, SE ACHANDO O PAI DO CÓDIGO, ESTES CARAS NÃO TERÃO O MEU VOTO E NEM DA MINHA FAMILIA E AMIGOS, NUNCA.