Código Florestal: A viúva de Marx não é Agro

O Brasil é o país dos canhotos. Quando a ditadura brasileira acabou levou junto o liberalismo. Roberto Campos tentou um esperneio, mas morreu também. O esquerdismo tomou conta do país. Pouco a pouco o conservadorismo enrustido na sociedade brasileira domou o fundamentalismo da zerquerda. O PSDB tomou um caminho mais à direita, rumo ao centro e tomo o poder por quase uma década. O PT, que nascera radical e por isso mesmo fora mantido fora do poder, tomou o mesmo caminho de moderação à direita rumo ao centro e foi alçado ao poder.


Mas houve uma zerquerda que se manteve radical. Preservou o mesmo discurso bocó de calote na dívida externa, reforma agrária ampla geral e irrestrita e uma série de outros bordões mofados. São as viúvas de Marx, do velho e bom Karl Marx. O mundo todo anda se endireitando. A China está virando economia de mercado, Cuba está trazendo de volta a propriedade privada, mas no Brasil as viúvas de Marx grassam.
Com o discurso esvaziado pelo exercício do poder com ph – a zerquerda possui o Brasil quase tanto tempo quanto a ditadura militar possuiu – as viúvas de Marx estão mudando sensível discurso.
A divida externa não é mais problema então não adianta falar disso; o FMI foi-se, também não adianta malhá-lo; o governo deu terra aos sem terra e acabou com o movimento pela reforma agrária; restou às viúvas atacar um certo “latifúndio”. Nesse ponto a zerquerda encontrou o zambientalista e começou uma medonha suruba.
No debate sobre o Código Florestal na Câmara a frente de luta pela preservação da lei vigente tinha meia dúzia de deputados zambientalista e outra meia dúzia de deputados da zerquerda que estavam por lá, meio sem ter o que fazer, meio sem bandeira para empunhar e resolveram empulhar a do meio ambiente. Foi assim que Sarenyzinho, filho do velho oligarca maranhense, abraçou Ivan Valente, carcomido viúvo do falecido marxismo. Eis a vanguarda do progressismo ambientalista. Cruz, credo!
Ivan Valente agora resolver assumir que não é Agro. Entrou na justiça contra a campanha de agricultura junto ao brasileiro urbano. Lançada por entidades sindicais e representativas do setor rural a campanha Sou Agro visa reconstruir a imagem do setor rural nacional perante a sociedade brasileira destruída por décadas ataques e sofismas da zerquerda e do zambientalista.
A viúva do Marx não quer que o brasileiro urbano se orgulhe dos seus produtores rurais. De acordo com Ivan Valente a campanha “desrespeita o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária.” Valente pediu a imediata suspensão da campanha.
Já imaginou se o brasileiro urbano passar a ter orgulho dos seus agricultores? As viúvas do Marx perderão sua última bandeira e o zambientalista a primeira.

Comentários

Luiz Henrique disse…
Matar o elefante é fácil, difícil é remover o cadáver." - Mikhail Gorbachev
Luiz Prado disse…
Esse PSOL é um estertor do NADA.
Braso disse…
Espero também que as viúvas de Hitler esqueçam as viuvas de Max.

viva o agricultor Brasileiro herói sem bandeiras