Segue abaixo trecho do artigo Código florestal: o recuo discreto do campo escrito pelo jornalista Patrick Cruz para a Exame.
Depois de 12 anos de impasse, o Brasil prepara o texto final de seu novo Código Florestal. A nova coletânea de regras que disciplinam o uso da terra tem de passar pela Câmara e pelo Senado antes de chegar às mãos da presidente Dilma Rousseff.
O debate sobre o código desde sempre opôs ambientalistas — que defendem punições a fazendeiros estabelecidos onde antes havia mata — e produtores rurais — que argumentam que, se eles forem obrigados a bancar o replantio de florestas, terão sua atividade ferida de morte.
O desmatamento ilegal é um dos combustíveis da crítica ao crescimento da agricultura e da pecuária no país: a derrubada criminosa das matas é razão direta para que hoje exista quase um quarto a menos de florestas que na década de 50, quando 76% das matas originais estavam de pé.
O que pouco se fala, contudo, é que também o espaço destinado às propriedades rurais está em declínio: desde 1985, elas perderam área duas vezes maior que a do Reino Unido. O crescimento das cidades e dos investimentos em infraestrutura explica o fenômeno.
RAZÕES PARA A QUEDA
A área das propriedades agrícolas cresceu nos últimos 25 anosapenas em Rondônia e Mato Grosso. Esse aumento concentrou-se até 1995, quando também nesses estados o terreno ocupado pelas fazendas começou a cair. A expansão urbana e o aumento a infraestrutura do país explicam o recuo. São vários os motivos:
Leia o artigo na íntegra: Código florestal: o recuo discreto do campo
Depois de 12 anos de impasse, o Brasil prepara o texto final de seu novo Código Florestal. A nova coletânea de regras que disciplinam o uso da terra tem de passar pela Câmara e pelo Senado antes de chegar às mãos da presidente Dilma Rousseff.
O debate sobre o código desde sempre opôs ambientalistas — que defendem punições a fazendeiros estabelecidos onde antes havia mata — e produtores rurais — que argumentam que, se eles forem obrigados a bancar o replantio de florestas, terão sua atividade ferida de morte.
O desmatamento ilegal é um dos combustíveis da crítica ao crescimento da agricultura e da pecuária no país: a derrubada criminosa das matas é razão direta para que hoje exista quase um quarto a menos de florestas que na década de 50, quando 76% das matas originais estavam de pé.
O que pouco se fala, contudo, é que também o espaço destinado às propriedades rurais está em declínio: desde 1985, elas perderam área duas vezes maior que a do Reino Unido. O crescimento das cidades e dos investimentos em infraestrutura explica o fenômeno.
ÁREA AGRÍCOLA DO PAÍS (EM MILHÕES DE HECTARES) Entre 1985 e 2010, a área total das propriedades rurais do país diminuiu |
RAZÕES PARA A QUEDA
A área das propriedades agrícolas cresceu nos últimos 25 anosapenas em Rondônia e Mato Grosso. Esse aumento concentrou-se até 1995, quando também nesses estados o terreno ocupado pelas fazendas começou a cair. A expansão urbana e o aumento a infraestrutura do país explicam o recuo. São vários os motivos:
Leia o artigo na íntegra: Código florestal: o recuo discreto do campo
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