Ministério Público Federal ameaça o Congresso Nacional caso não faça alterações no texto do novo Código Florestal

Subprocurador Geral da República, Mario
Gisi, em audiência no STF.
Foto: Elza Fiúza /ABr
Na véspera da aprovação soberana pelo Congresso Nacional da reforma do Código Florestal, em entrevista ao site de om ONG estrangeira, o subprocurador-geral da República, Mario José Gisi, ameaça o poder Legislativo caso não faça alterações no texto. O subprocurador pediu ajuda do Greenpeace para contestar o texto do Congresso no judiciário.

Sob pressão de ONGs e ambientalistas o Ministério Público Federal (MPF) ameaçou hoje intervir na decisão do Congresso Nacional caso a Câmara e o Senado aprovem a reforma do Código Florestal. A ameaça foi feita pelo subprocurador-geral da República, Mario Gisi, em entrevista ao site da ONG internacional Greenpeace. O subprocurador disse à ONG que, baseado no princípio da moralidade, todo o texto do projeto precisa ser revisto.

Segundo o Subprocurador-geral da República, “a proposta do novo Código não presume a proteção ambiental, é uma lei agrária. O texto precisa recuperar o equilíbrio perdido quando apenas os interesses de um único setor da sociedade são acatados. Algumas áreas ficarão totalmente comprometidas, o que coloca o projeto em desacordo com o principio da moralidade”, disse Mario Gisi, ao site do Greenpeace.

O subprocurador pediu ajuda ao Greenpeace para fortalecer o levante do MPF contra o Congresso Nacional.

Com informações do Portal Século Diário e do site do Greenpeace

Comentários

P.Oliveira disse…
Que vergonha, pedindo ajuda a ONG extrangeira a qual sua sede está cercada de fazendas que vão até o rio. Onde não existe nem sombra do que seria uma APP. Onde florestas estão reduzidas a um minímo.

Sinceramente, precisamos urgentemente rever nossos conceitos sobre soberania.
paulo berto disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Braso disse…
Pelos altos salários incompatíveis comparativamente, com os salários dos mortais brasileiros, esses procuradores devem ter salários comparáveis aos do pessoal do 1 mundo, talvez isso justifique tamanha desobediência contra a soberania nacional, se é verdade essa posição tomada pelo MPF, na qual me recuso a acreditar.
Luiz Prado disse…
Ao MP, cabe velar pelo cumprimento da lei, e NUNCA permitir que um grupelho de procuradores se transformassem em lobistas de gringos.

Pelo princípio da moralidade, esse procurador que não sabe o que diz deveria mesmo é ensacar a sua viola e voltar ao batente para ver se faz jus ao salário que lhe pagamos.